Em Live com produção e apresentação do Toque de Bola, veiculada no final da tarde desta terça-feira, dia 9, Hudson explicou os motivos de ter entrado com uma ação contra o Fluminense, confirmou contatos com dirigentes do Tupi e demonstrou entusiasmo com o início de seus trabalhos na escolinha PSG Academy Juiz de Fora.
“É um assunto delicado falar, eu fui realmente bombardeado nas redes sociais”, afirma Hudson, quando questionado sobre a ação movida por ele contra seu último clube na carreira.
“Infelizmente os veículos de comunicação erroneamente divulgaram matérias com informações falsas, com duplo sentido, que infelizmente não é a verdade da ação. A verdade é que a Lei Pelé protege o atleta em caso lesão, quando é uma lesão séria. A Lei Pelé é muito clara nisso que o clube deve dar um período de estabilidade para o atleta após ele estar apto”, revela.
Hudson deixou clara a sua posição: “O Fluminense não me deu essa oportunidade e por isso, eu acreditei que o mercado se fechou para mim e eu tive que realmente parar. Eu tive que para de jogar porque não vieram outras propostas porque eu fui prejudicado por não ter demonstrado ao Fluminense que eu realmente estava apto. O Fluminense não me deu essa oportunidade. Eu não vou mentir, achei que o mercado não reagiria assim, mas, o mercado reagiu e eu tive que enfrentar isso, segurei durante seis meses para que chegasse a esse ponto. Só que infelizmente a minha vida pessoal está em jogo, toda minha trajetória que mudou drasticamente, minha carreira e eu não estou pedindo nada demais, apenas o que está na lei e quem tem um pouco de sabedoria, um pouco de conhecimento vai entender essa parte”, disse na Live no Instagram toquedebolajf.
Ivan Elias, apresentando a Live, pontuou: “Na cabeça de torcedores que o chamam de mercenário nas redes sociais, o que se passa é: o Fluminense esperou o fim do seu contrato e agora você faz isso com o clube”.
O ex-apoiador respondeu: “Eu já tinha contrato com o Fluminense em vigência, e o clube, pela lei, é obrigado a dar tratamento ao jogador e isso também está a lei, então, o Fluminense não fez nada mais que a obrigação dele de me prestar tratamento”.
Pela lei, você teria que ter um tempo maior?
“Sim, período de estabilidade contratual após estar apto”.
Qual é esse período?
“O período fala até de 12 meses de estabilidade contratual”.
“Você desistiu da carreira, só que antes disso chegou a ser especulado em algum clube, não foi?
“Surgiram muitas sondagens só que nenhuma proposta oficial de nenhum clube, seja ela por produtividade, período de teste, período curto, período longo, com um salário abaixo. Não surgiu em nenhuma hipótese ou em nenhum momento uma proposta oficial. Todos os clubes se mostraram muito receosos quanto à minha real condição física, qual seria o meu estado, se eu realmente conseguiria jogar. É algo que realmente nem eu sei hoje porque eu não fui testado fisicamente mesmo né, então, é algo que refletiu no mercado”.
https://youtu.be/tJ_kJoeHzaM
Texto: Ivan Elias e Lara Valentim
Foto: print da Liva do Youtube toquedebolajf
Edição: Toque de Bola