Oito anos de “evolução, trabalho e diversão”. Desta forma Adeil de Souza Silva classifica o período completado de serviços prestados ao Tupi. Em entrevista ao Toque de Bola, o massagista carijó carinhosamente apelidado de “melhor do Brasil” relembrou sua trajetória no clube, sempre lembrando seu sentimento pelo Alvinegro:
“Comecei em 2008, no juvenil, depois passei pelos juniores, até chegar no profissional. Com o passar dos anos vamos adquirindo certa experiência, conhecendo pessoas novas e aprendendo a trabalhar com elas. Fui pegando conselhos daqui e dali, adquirindo experiência e aprendendo a fazer o melhor, ouvindo todas as pessoas e abstraindo aquilo de bom que falavam, tudo para exercer meu trabalho e dar o melhor pelo Tupi”, contou Adeil.
Torcedor e “família Tupi”
A relação de Adeil com parte da torcida carijó chega a ser de idolatria e, segundo o profissional carijó, mútua: “A partir do momento em que comecei a trabalhar no profissional, em 2009, esse carinho da torcida foi aparecendo. É um pessoal que eu admiro demais”, explicou Adeil.
Não há quem não perceba, ainda, o carinho dos companheiros de Tupi com o massagista, imprescindível em seu dia-a-dia: “É um laço de amizade fora do comum que dá o prazer de você chegar no clube para trabalhar. Tanto é que falo que não trabalho, mas sim me divirto aqui dentro”.
Jogos inesquecíveis
Duas partidas, por motivos distintos, sempre vêm à cabeça de Adeil: a primeira, na Série D de 2011, certamente está fresca na memória de cada torcedor. Pelas oitavas de final da competição, o Tupi precisava bater o Volta Redonda (RJ) por dois gols de diferença para avançar de fase. E conseguiu, de forma dramática.
Já a segunda teve um desfecho oposto. Adeil não esquecerá a derrota para o Paysandu (PA) nas quartas de final da Série C de 2014, em que o clube foi derrotado e perdeu a oportunidade de ir à Série B do ano seguinte.
“O mais emocionante foi na Série D, contra o Volta Redonda, em que estávamos perdendo por 2 a 1 e conseguimos reverter o placar e classificar. Mas tem também o jogo mais triste, que foi contra o Paysandu no ano passado, em que eu acreditava muito no acesso, mas graças a Deus tivemos essa benção em 2015 de ir para a Série B”, revelou o massagista.
Assédio
A dedicação e o humor de Adeil contagiam todos que passam pelo clube. Com isto, ocorrem, mesmo que de forma informal em sua maioria, propostas para o massagista deixar Juiz de Fora. A família e o clube o mantêm:
“O que me faz continuar aqui é o amor que tenho por esse clube. Me dedico tem muito tempo e minha esposa até brinca comigo: ‘Você sai tão cedo e chega tão tarde, esse Tupi vai acabar te matando!’. Mas é muito bom trabalhar na instituição que a gente ama e damos o melhor para alcançar os resultados dentro da função que a gente exerce”.
Até quando? “Hoje, na minha cabeça, sempre vou estar aqui. Até ficar bem velho. Amo demais esse clube e me dedico todos os dias, horas que forem possíveis nos bastidores para fazer o melhor para o grupo carijó”, finalizou Adeil.
Texto: Bruno Kaehler – Toque de Bola
Fotos: Toque de Bola
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