São Paulo, 22 de janeiro de 2011
De volta à semifinal da Copa São Paulo de Futebol Júnior após 13 anos, o Flamengo venceu o Desportivo Brasil, nos pênaltis, por 3 a 0, depois de empate sem gols no tempo regulamentar, e chegou à decisão. O goleiro Cesar defendeu um pênalti, outros dois cobradores do time paulista chutaram para fora e o Flamengo comemorou, mesmo com o juizforano Thomas desperdiçando a primeira cobrança.
A finalíssima é na terça-feira, 25, às 10h, no Pacaembu, contra o Bahia (que derrotou o América-MG por 2 a 1). Há 20 anos o Flamengo não chegava tão longe na competição. E quando o fez, em 1990, foi campeão ao bater o Juventus por 1 a 0 na final.
O primeiro tempo da partida foi dos goleiros. De um lado, César. Do outro, Augusto. E se não fosse por eles, o placar poderia ter sido bem diferente. O Desportivo Brasil começou melhor no jogo. Os primeiros dez minutos foram de total pressão da equipe de Porto Feliz. A defesa rubro-negra, no entanto, aguentou firme e, depois de superar os primeiros minutos de ataque do adversário, o Flamengo também foi se soltando.
No segundo tempo, Rafinha entrou no lugar de Maicon, e como em outras partidas da competição, fez o time da Gávea crescer. Com o camisa 17 em campo, o Flamengo passou a ter controle das ações ofensivas do jogo, enquanto o Desportivo Brasil assustava nos contra-ataques. O equilíbrio, no entanto, prevaleceu e a decisão do primeiro finalista da Copinha ficou para as penalidades máximas.
A exemplo do que aconteceu na primeira eliminatória, contra o Cruzeiro, os jogadores se reuniram antes do início das cobranças e ouviram atentamente às palavras do técnico Paulo Henrique. Quem bateu primeiro foi Thomas, que chutou para fora. Mas Diego, do Desportivo Brasil, também chutou para fora: tudo igual após as primeiras cobranças.
Adryan, do Fla, contou com a sorte: bateu mal, a bola bateu no goleiro adversário, mas entrou: 1 a 0. Vantagem que continuou após a cobrança de Dellatorre, graças a Cesar, que defendeu o chute do artilheiro da Copinha. Anderson aumentou no terceiro pênalti do Fla: 2 a 0. E o Desportivo Brasil perdeu mais uma. Dwann isolou e o Fla ficou em ótimas condições de vencer a disputa. Bastava Frauches, capitão, converter sua cobrança. E ele o fez: 3 a 0, Flamengo na final.
Informações: Site Oficial do Flamengo (www.flamengo.com.br)
Foto: Gaspar Nóbrega/Vipcomm