Depois de dez confrontos, nove vitórias e apenas uma derrota no Grupo A, o Brasil chega às semifinais em Mar del Plata, na Argentina, de 17 a 21 de julho, com o melhor aproveitamento da fase de grupos da Liga Mundial. Mas a tarefa em solo hermano não é nada fácil na luta pelo décimo título brasileiro na competição. Na chave E, os primeiros desafios da seleção do técnico Bernardinho na etapa decisiva da competição serão a Rússia, quarta-feira, e o Canadá, na sexta.
A primeira equipe se classificou ao ficar em segundo no Grupo B. Já a segunda veio do Grupo C, tendo ficado em primeiro. Já a chave D tem a Argentina, país-sede das finais, que garantiu vaga automaticamente, a Bulgária, vice do Grupo A, e a Itália, líder do Grupo B.
– Estamos colhendo todo material sobre os times. Temos até quarta-feira para trabalhar. Agora estaremos um pouco mais ligados nas possibilidades que temos. A gente tem que jogar com inteligência e consistência – afirmou Bernardinho, que já definiu os 14 atletas que vão atuar na fase decisiva da competição.
A forma de disputa é simples. As três equipes de cada chave se enfrentam. As duas seleções que mais obtiverem resultados positivos passam para as semifinais. O critério de desempate é a média de pontos.
A atual campeã, a Polônia, ficou em quarto lugar no Grupo A, com uma campanha ruim. Em dez jogos, foram apenas quatro vitórias e seis derrotas.
Chave E (Brasil, Canadá e Rússia)
Rússia
2º colocado do Grupo B – 10 jogos / 7 vitórias / 3 derrotas.
Técnico: Voronkov Andrey
Destaque: Dmitriy Muserskiy (central) – 24 anos – Altura: 2,18m / Peso: 104kg
O primeiro rival do Brasil na fase final em Mar del Plata será a Rússia. Atual campeã olímpica e herdeira da tradição de títulos da extinta União Soviética, a seleção russa é considerada uma das potências do voleibol mundial, com quatro ouros olímpicos, seis títulos no Campeonato Mundial, seis na Copa do Mundo, 12 europeus e duas Ligas Mundiais. Para o técnico Bernardinho, a Rússia possui cartas na manga. Apesar de não ter o oposto titular Mikhaylov, que passou por uma cirurgia no ombro e não deve se recuperar a tempo, terá nomes como Dmitriy Muserskiy.
O atleta é um central de origem que, em Londres 2012, foi usado como oposto. A tática funcionou na ocasião, e a equipe levou o ouro sobre a própria seleção brasileira. Ele fez 31 pontos na decisão. Desta vez, ainda não atuou na posição para o qual foi incumbido nas Olimpíadas. Muserskiy defende o Lokomotiv-Belogorie, que venceu a Copa da Rússia.
Canadá
1º colocado do Grupo C – 10 jogos / 8 vitórias / 2 derrotas.
Técnico: Gleen Hoag
Destaque: Gavin Schmitt (oposto) – 27 anos – Altura: 2,08m / Peso: 106kg
Apesar de ter pego um grupo relativamente mais fraco, conseguiu oito vitórias e apenas duas derrotas em dez jogos. O melhor resultado olímpico dos canadenses foi o quarto lugar em Los Angeles 1984. Nos Jogos Pan-Americanos, em 1999, em casa, ficaram com o bronze. Até o momento, são cinco participações na Liga Mundial. A melhor posição foi um sétimo lugar em 1992. Em 2012, terminaram em 12º. Mas, para Bernardinho, a equipe pode surpreender, já que vem sendo trabalhada há bastante tempo.
Veja a programação da fase final da competição em Mar del Plata:
Brasil x Rússia – 17/7 – 17h30m
Rússia x Canadá – 18/7 – 17h30m
Canadá x Brasil – 19/7 – 16h30m
Semifinal 1 – Vencedor da chave D x Vice da chave E – 20/7 – 16h30m
Semifinal 2 – Vencedor da chave E x Vice da chave D – 20/7 – 20h
Terceiro/quarto – Perdedor da semifinal 1 x Perdedor da semifinal 2 – 21/7 – 16h30m
Final – Vencedor da semifinal 1 x Vencedor da semifinal 2 – 21/7 – 20h
Informações: GE.com
Foto: divulgação
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Fase final da Liga Mundial começa nesta 4ª. Veja adversários do Brasil: Depois de dez confrontos, nove vitórias… http://t.co/J9IgWMdZv3