
Terminou no sábado, dia 12, o período de 18 dias de pré-temporada do Tupynambás em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro.
Após descer a serra, onde esteve por conta da parceria com a DSG Sports Group, o Baeta se reapresenta na segunda, dia 14, para trabalhos no Estádio José Paiz Soares.
Serão cinco dias de atividades na reta final de preparação para a estreia no Campeonato Brasileiro da Série D, dia 19 de setembro, contra o Bahia de Feira, às 16h, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio.
Para saber como foi o período em Petrópolis, o Toque conversou com exclusividade com o técnico do Leão do Poço Rico, Guiba.
Bem feita

“A preparação está sendo bem feita. Trabalhos físicos, técnicos e táticos. Até porque conhecemos a maioria dos atletas. Isso facilita nosso contato e entendimento”, acredita o treinador.
Para os próximos trabalhos, Guiba vai priorizar a maneira de atuar de seu time. “Em Petrópolis, devido às condições do campo, não pudemos trabalhar tanto taticamente. Trabalhamos mais a parte física e técnica dos atletas. Agora, vamos focar um pouco mais na parte tática, a montagem da equipe, definir a ideia de jogo, como marcar e atacar. Serão trabalhos táticos em Juiz de Fora, buscando a definição desses aspectos”, explica.
Grupo moldado
Embora reconheça a dificuldade, o treinador considera proveitoso o tempo na Região Serrana do Rio. “Foi um período muito importante para aprimorarmos a parte física. Alguns atletas não atuavam há quase cinco meses. Outros atuaram na reta final do Mineiro ou outros campeonatos. Por isso a opção pelos trabalhos físicos e técnicos”, conta Guiba.

Na formação do grupo, que tem sua base pronta, Guiba buscou deixar o time mais jovem. “Buscamos formar um grupo mesclado, com atletas jovens e experientes, que já participaram de competições como a Série D e o Mineiro. Diminuir também a média de idade em relação ao Estadual. Para que tenhamos mais força e equilíbrio físico dentro da competição”, revela.
Confiança na Série D
O treinador buscou também homens de confiança para o elenco. “Vieram jogadores com os quais trabalhei no Democrata-GV esse ano, outros que estiveram comigo anteriormente no Tupynambás. Buscamos trazer atletas que já conhecíamos para somar com os que aqui estavam. Todos com as características que queremos para armar o time nesta Série D”, pontua.
Em novo formato, a Série D 2020 terá 14 jogos para cada time na primeira fase e será mais longa do que nos anos anteriores. Guiba considera isso uma vantagem, mas não quer que seu time precise se recuperar ao longo do torneio. “É até bom a competição ser um pouco mais longa. Antes você não tinha tempo para recuperação. Caso isso ocorra, teremos esse tempo. Mas não é isso que queremos. A busca será nos manter lá em cima desde o começo, para termos uma gordura para queimar caso precise.”
Texto: Toque de Bola – Wallace Mattos
Fotos: divulgação Tupynambás FC