Nas últimas semanas, os clubes de Juiz de Fora que participam do Campeonato Mineiro, tanto do Módulo 1 como do Módulo 2, vêm pedindo posicionamentos da Federação Mineira de Futebol (FMF).
Oficialmente, a entidade pouco tem a dizer sobre o futuro da competição. Mas, informações de bastidores dão conta de que o pleito do Baeta de encerramento imediato do Mineiro 2020 não deve vingar. Já a ajuda pretendida pelo Tupi aos participantes do Módulo 2, pelo menos de isenção de taxas, está longe de se concretizar. Foi isso que disse à reportagem do Toque de Bola fonte ligada à direção da FMF, revelando também que, na próxima semana há uma expectativa de reunião virtual com os clubes de Minas Gerais.
Vai terminar
De acordo com as informações obtidas pelo Portal, o encerramento do Campeonato Mineiro sem a disputa das partidas que falta não é possível. Assim, pode-se concluir que, de acordo com a fonte da direção da FMF, o Estadual será reiniciado de onde parou e terminará dentro de campo.
Sobre os contratos de atletas que, na maioria das equipes do interior terminam no próximo dia 30 de abril, mesma data do fim da suspensão do futebol em Minas, as informações de bastidor dão conta de que estes poderão ser prorrogados. Cada clube poderá decidir se usa este expediente ou inscreve novos atletas, já que não há limite de inscritos no Módulo 1 do Mineiro.
Sem ajuda por enquanto
Já sobre o pedido do Tupi, de isenção de taxas de jogos para aliviar as despesas dos clubes do Módulo 2, que não contam com ajuda financeira da CBF, não há uma solução. Segundo a fonte ligada à direção da FMF, a entidade entende a dificuldade dos times, mas que o custo é deles. A Federação estuda soluções para ajudar seus filiados. Mas, até o momento, não há novidades.
Falando à Rede Globo de Belo Horizonte nesta quarta, dia 15, o presidente da FMF, Adriano Aro, disse ser impossível prever quando a bola volta a rolar em Minas. “Hoje, não é possível prever quando poderemos voltar com as nossas atividades e, muito menos, como poderemos voltar com nossos campeonatos. O que nós temos feito é procurar trabalhar sempre com cenários otimistas, acreditando que em um, dois ou três meses possamos retomar nossas atividades. Claro, isso vai depender do posicionamento e das orientações das autoridades de saúde.”
Texto: Toque de Bola – Wallace Mattos com informação da Rede Globo BH
Fotos: Facebook Federação Mineira de Futebol