No dia em comemora 60 anos de vida, o técnico Estevam Soares comandou o primeiro treinamento no Tupi na manhã desta sexta-feira, 10. Antes da atividade em Santa Terezinha, ele conversou com o elenco no vestiário.
Depois, em campo, nova conversa com os jogadores, principalmente com aqueles que pretende escalar na partida deste sábado, 11, diante do Brasil-RS, em Pelotas, pela oitava rodada da Série B. Em seguida, o treinador foi apresentado à imprensa juiz-forana pelo vice-presidente de Futebol, José Roberto Maranhas.
Com a vitória do Sampaio Corrêa na noite desta sexta-feira, 11, sobre o Criciúma por 1 a 0, o time juiz-forano caiu para a lanterna da competição.
Cobertura
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Confira, abaixo, trechos da entrevista concedida por Estevam Soares.
Você está chegando em um momento delicado para o Tupi e ao mesmo tempo histórico. Você acha que ainda dá tempo?
Alguns fatores me fizeram aceitar o convite. Primeiro, a análise do elenco, que tem qualidade. O próprio trabalho que a diretoria vem fazendo nestes últimos anos de reestruturação do clube. Nós temos ainda 93 pontos a serem disputados. Sei que é muita pretensão, mas podemos terminar o campeonato com 96 pontos. Se a matemática existe e é plausível, temos que acreditar. Essas foram as minhas palavras com os jogadores no primeiro contato. Mas para isso vamos ter que nos entregar muito, trabalhar e acreditar. A palavra principal é trabalho. É um ditado velho, mas o único lugar em que sucesso vem antes de trabalho é no dicionário.
Você pretende mexer na equipe? Trazer novos jogadores?
Nós mexemos um pouquinho na montagem dos 11 para essa partida, principalmente na parte tática. É um sistema um pouco diferente, até porque o anterior não vinha dando certo. Ter 14% de aproveitamento é muito pouco. Antes de fazer qualquer indicação ou exigência em relação a jogador, temos que analisar o elenco. Passei isso para os atletas. Vamos analisá-los nos treinamentos, no jogo de amanhã, no jogo de terça-feira… Aí sim poderemos fazer uma análise melhor e ver quais as reais necessidades que o Tupi tem no momento. O que eu falei para eles é que lutem e me privem disso, para daqui a uma ou duas semanas eu poder falar que não precisamos de mais nada. Fiquei satisfeito com esse primeiro trabalho, apesar de ter sido muito simples. Não temos outro remédio a não ser trabalhar bastante e acreditar.
Hoje é seu aniversário, mas é o torcedor quem está esperando presente…
Acho que no caso, eu que sou aniversariante, que teria que dar o presente, ou melhor, ajudar a dar o presente. Uma coisa é importantíssima neste momento. Temos 31 jogos pela frente e até agora um aproveitamento muito baixo. Para alcançarmos o primeiro objetivo, que é evitar uma volta para a Série C, é preciso uma comunhão de todos os segmentos do Tupi, passando pelo corpo diretivo, pelo corpo técnico, pelos atletas, pelos torcedores e, principalmente, pela cidade de Juiz de Fora. É uma força-tarefa muito grande que todos nós temos que fazer. Todo mundo tem que ajudar um pouquinho para que a gente coloque o trem de novo nos trilhos.
Você citou na sua primeira resposta a qualidade do elenco como fator que te fez aceitar vir para o Tupi. Você já trabalhou com alguém que está aqui?
Não trabalhei com ninguém, mas conheço muitos jogadores do elenco de jogar contra ou pelo histórico deles. Os goleiros são de muita qualidade, Giancarlo, Kiss, Silvy… O mais importante é que a gente consiga, esse talvez o maior trabalho meu, tentar encontrar uma sistemática de jogo com posicionamento para que cada atleta renda o seu melhor. Temos que dar o melhor e, para isso, os jogadores precisam estar acesos. Temos que vivar isso aqui intensamente. Falei isso com eles. A força-tarefa que citei passa por todos. A diretoria não pode medir esforços, eu tenho que saber qual o melhor treino que tenho que dar, qual a melhor fala, o preparador físico a mesma coisa, a torcida tem que ir ao estádio e incentivar, quando o jogo for fora de casa, que o torcedor faça uma prece, uma oração para que os jogadores tenham luz, para o que o treinador consiga enxergar o que não conseguiria ver… Acho tudo isso muito importante e passa por essa força-tarefa.
Você comandou o primeiro treino hoje (sexta-feira) e já tem a viagem para uma partida dificílima contra o Brasil, em Pelotas. O que você pode fazer neste momento? É mais uma questão psicológica, de motivação, ou tem algum aspecto técnico que possa entrar em campo?
Fizemos uma primeira mudança na parte tática, com um posicionamento diferente da equipe. Agora, essa questão motivacional é normal. O treinador tem que procurar extrair o que o jogador tem de melhor. Não teremos uma viagem pela frente, e sim uma peregrinação. Isso precisamos repensar. Vamos conversar e ver com a diretoria o melhor a ser feito. Pelo que sei, tudo que tem se falado a diretoria tem procurado melhorar. Acima de tudo, precisamos formar uma família forte aqui e que queira vencer.
Marcel volta ao clube em polêmica Tu-Tu
Se não é possível, no momento, reviver em campo o clássico Tupi x Tupynambás, o Tu-Tu entre dois clubes centenários de Juiz de Fora, fora das quatro linhas a contratação do volante Marcel reacendeu, de alguma forma, a rivalidade.
Campeão brasileiro da Série D pelo Carijó em 2011, o volante deu entrevistas nesta sexta como jogador do alvinegro. O Tupynambás, por sua vez, divulgou nota de repúdio acusando o Tupi de “atravessar” a negociação. Marcel já tinha sido anunciado como reforço do Baeta para a Segundona do futebol mineiro, mas disse que já conversou com o gestor do futebol baeta e ex-dirigente carijó, Alberto Simão, que, segundo ele, entendeu a situação.
Simão fez duras críticas à atual gestão de futebol do Tupi. O clube de Santa Terezinha não quis comentar o imbróglio.
Sampaio Corrêa vence e coloca Tupi em último
O Sampaio Corrêa chegou à sua primeira vitória na Série B do Brasileiro 2016 nesta sexta-feira, 10. Jogando em casa, em São Luís, o tricolor maranhense respirou na competição ao bater o Criciúma por 1 a 0. Com o resultado, a equipe chegou a quatro pontos e deixou a lanterna com o Tupi, que joga, neste sábado (11), com o Brasil de Pelotas. Também iniciado às 20h30, o duelo entre Goiás e Oeste terminou empatado em 1 a 1, em Goiânia.
Sampaio 1 x 0 Criciúma
No Castelão, o Sampaio Corrêa comemorou a primeira vitória na Série B e estragou os planos do Criciúma de entrar no G4. Com um início de jogo com poucas oportunidades criadas, o Tigre, mesmo jogando fora de casa, apesar de levar mais perigo, saiu atrás do marcador. Aos 35 minutos, Edgar abriu o placar para os mandantes ao se livrar da marcação e acertar um belo chute. Com a segunda etapa mais truncada, o Criciúma não conseguiu evitar a derrota e o Sampaio manteve a vantagem mínima até o apito final.
Goiás 1 x 1 Oeste
No Serra Dourada, Goiás e Oeste fizeram um primeiro tempo franco com chances para os dois lados. Tentando dar fim ao jejum de seis jogos sem vitória e estreando o técnico Léo Condé, o Esmeraldino saiu na frente, aos 40 minutos. Após roubada de bola de Thalles, Rossi recebeu de seu companheiro e bateu cruzado para fazer 1 a 0. Na volta do intervalo, o Oeste subiu de produção e chegou ao empate aos 18, com Léo Artur. O atacante tabelou na entrada da área e finalizou rasteiro na saída do goleiro Renan, 1 a 1. Após assimilar o golpe, o Goiás teve a chance de reencontrar o caminho das vitórias na reta final da partida, mas Wagner acabou desperdiçando chance, cara a cara com Felipe Alves e o placar terminou igual: 1 a 1.
A oitava rodada da Série B continua neste sábado (11). Às 16h, quatro confrontos: Náutico x Paraná, Brasil de Pelotas x Tupi, Avaí x Joinville e Londrina x Vila Nova. Às 16h30, duelo pela liderança entre Vasco e Atlético-GO. Às 21h, Bragantino x Paysandu e Luverdense x Ceará fecham a rodada.
Bahia 3 x 0 CRB
Na abertura da oitava rodada da Série B, o Bahia superou o CRB por 3 a 0, nesta sexta-feira (10). Jogando diante de seus torcedores, no Pituaçu, em Salvador, o tricolor baiano venceu a terceira seguida na competição e, com 19 pontos, alcançou a vice-liderança, superando o Atlético-GO, que pode recuperar a posição se vencer o Vasco neste sábado (11). Com 12, o Galo continua na sétima colocação. Os gols da partida foram marcados por Feijão, Hernane e Régis.
A bola rolou às 19h15 no estádio Pituaçu, em Salvador, e, jogando em casa, o Bahia foi para cima do CRB. Apesar do amplo domínio o Tricolor do Aço não conseguiu converter as chances criadas em gol. A dupla Danilo Pires e Juninho levaram perigo ao gol do Galo, mas não balançaram as redes do goleiro Juliano. Recuado, o CRB pouco ameaçou e as equipes foram para o intervalo zeradas.
Na segunda etapa, o Bahia abriu o placar logo aos 7 minutos, com Feijão. Após levantamento na área, Hernane ajeitou de cabeça para o volante emendar para o gol, 1 a 0. Encontrando dificuldades na transição da defesa para o ataque, o CRB tentava explorar a ligação direta com Neto Baiano. Com um jogador a mais após a expulsão de Elton Lira, o Bahia ampliou, aos 38 minutos, com Hernane. Mostrando frieza, o atacante recebeu lançamento de Régis e, com categoria, tocou, por cima, na saída do goleiro. Ainda deu tempo para o Tricolor marcar o terceiro e fechar o placar. Aos 43 minutos, Régis pegou rebote e deu números finais ao jogo: 3 a 0.
Texto com informações (e fotos) do site do Tupi, site da CBF e twitter Bahia
Arte do jogo e Edição: Toque de Bola
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