Em dias (e noites…) em que “seleção brasileira” virou prefácio de irritação, desânimo ou sono, nada como (re)visitar a espetacular coleção de selos, presenteada pelo amigo Mário Kiko Chrispim, de verdadeiros campeões mundiais do nosso então orgulhoso futebol.
Aproximamos, para fazer a foto, “só” estes 4 nomes. E entre eles, dois apelidos: Garrincha e Pelé.
Aí sim.
Seleção brasileira sem aspas!
Já existiu. Podem pesquisar.
É fato, não é fake.
Jogavam um esporte chamado futebol.
Sabiam driblar e tabelar.
Chutavam em gol, e na direção do gol, pasmem os senhores.
Acredite: e passavam a bola.
E ultrapassavam os adversários.
Não tinha como repostar os lances na época. Hoje tem como repostar. Só não tem aqueles lances mais.
Lembra da torcedora filmada em preto e branco na arquibancada do estádio, sem saber como reagir a um lençol que resultou em gol brasileiro?
Hoje também não estamos sabendo como reagir.
Num fenômeno que os cientistas ou a Inteligência Artificial ainda não souberam interpretar, daquela modalidade chamada futebol a atual “seleção brasileira” com aspas sobrevive apenas nas ufanistas chamadas dos jogos na TV ou em patrocínios que não resultam em nenhum benefício prático ao dia-a-dia do torcedor.
A solução no momento?
Admirar e reverenciar quem de fato jogou futebol como arte no Brasil e encantou o mundo.
Texto: Ivan Elias
Fotos: reprodução