Juiz de Fora (MG), 9 de novembro de 2011
Destaque positivo no noticiário esportivo brasileiro, o Santa Cruz quer voltar a ser o esquadrão que já foi no passado, como em 1975, quando se tornou a primeira equipe do Nordeste a passar para a fase final da competição, que na época não era disputada no sistema de pontos corridos.
Na primeira fase, o Tricolor terminou em 5º no Grupo C, com 12 pontos, garantido a última vaga para a próxima fase. Flamengo (1º), Grêmio (2º), América-RN (3º), Figueirense (4º) também se classificaram. Goiânia, Portuguesa, Vitória, Santos, Sergipe e Campinense deram adeus.
Na segunda fase, o Santa Cruz foi o segundo do Grupo 2, com 16 pontos. Internacional, São Paulo, Flamengo, Grêmio e Sport também se garantiram.
Na terceira fase, o Coral foi melhor do Grupo 2, classificando-se ao lado do Internacional para a semifinal. Flamengo, São Paulo, Portuguesa, Grêmio Sport e Náutico deram adeus.
O adversário seria o Cruzeiro. A vaga na final foi decidida em um jogo, a ser realizado no Arruda, já que o Santa Cruz havia se classificado em primeiro na fase anterior. Na “Batalha dos Aflitos” da década de 70, o Cruzeiro acabou levando a melhor e garantindo a vaga na decisão com uma vitória por 3 a 2. Fumanchu abriu o placar, cobrando pênalti, aos 32 do primeiro tempo. Zé Carlos (ex-Sport) empatou para a equipe mineira em 43. Aos 47, Palhinha virou para a Raposa. Na segunda etapa, Fumanchu, novamente cobrando pênalti, empatou para o Santa Cruz aos 18 minutos. Mas, aos 45, Palhinha marcou de novo e decretou a vitória. Até hoje os torcedores alegam que o jogador estava em posição de impedimento. Na decisão, o Internacional venceu a equipe celeste por 1 a 0 e sagrou-se campeão, o primeiro do Rio Grande do Sul. O Santa terminou na quarta colocação, atrás do Fluminense.
Escalações das duas equipes no duelo histórico
Santa Cruz: 1 – Jair; 2 – Levir, 3 – Lula Pereira, 4 – Carlos Alberto Barbosa, 6 – Carlos Alberto, 5 – Pedrinho, 7 – Givanildo, 8 – Alfredo (Volnei), 10 – Pio;11 – Ramon e 9 – Fumanchu. Técnico: Paulo Frossad.
Cruzeiro: 1 – Raul, 2 – Darci Menezes, 3 – Morais, 4 – Nelinho, 5 – Vanderlei, 6 – Eduardo Amorim (Isidoro); 7 – Palhinha, 8 – Piazza, 9 – Zé Carlos, 10 – Joãozinho e 11 – Roberto Batata. Técnico: Zezé Moreira.
Árbitro: Romualdo Arppi Filho
Assista aos dois gols feitos por Fumanchu na partida decisiva.
http://memoriasdosantacruz.blogspot.com/2011/09/1975-fumanchu.html
Pesquisa: Thiago Stephan
Sou torcedor do Santa Cruz, acho que o time do Cruzeiro era melhor, mais o lance do impedimento não foi no gol de Palhinha, e sim no gol de Zé Carlos. Foi um castigo para nós, pois o nosso time merecia ir para a final apesar de ter um zagueiro muito fraco, que era Levir. Quero ressaltar também, que sou Cruzeirense, mais no gol de Zé Carlos, ele estava impedido. Um forte abraço.
GOL LEGÍTIMO DE PALHINHA FAZENDO 3X2 , VIMOS O LANCE NO YOUTUBE , TRÊS (3)JOGADORES DANDO CONDIÇÃO DE JOGO, PAREM O LANCE NO MOMENTO DO PASSE PRO PALHINHA. DEFESA ESTAVA EM LINHA E AÍ O NOSSO ARTILHEIRO MATOU!!!! VENCEMOS UM JOGO INESQUECÍVEL, CONTRA UM DOS MELHORES NTIMES DA DÉCADA DE 70, UM ESPETACULKAR SANTA CRUZ, DO QUAL INCLUSIVE PASSEI A SEGUIR SUA VIDA PELO FUTEBOL BRASILEIRO. QUEM VIVEU ESSA ÉPOCA SABE…DOIS TIMAÇOS NESSE JOGO MARAVILHOSO. SAUDADES…