E agora, JF Vôlei?
Quais são os rumos da equipe, que há sete temporadas consecutivas representa Juiz de Fora na elite do voleibol masculino campeão olímpico, diante da possibilidade de disputar a Superliga B na competição de 2018/19?
O Toque de Bola fez essa e outras perguntas ao Diretor Técnico e idealizador do projeto, Maurício Bara Filho.
Perguntamos também sobre a renovação da parceria com o Sada Cruzeiro, o andamento das possibilidades de patrocínio via leis de incentivo e outras questões. Confira.
Toque de Bola: Como fica agora, em função do resultado de terça-feira, do Montes Claros?
Maurício Bara Filho: “Não muda muito porque nossa grande preocupação para a próxima temporada, independente de estarmos na Superliga A ou B, era que garantíssemos recursos suficientes. É o que tem sido a nossa luta nos últimos anos, principalmente. Poder jogar. Estivemos nesses três últimos a ponto de não poder jogar”.
Toque de Bola: Como anda a captação de recursos através das leis de incentivo?
Maurício Bara Filho: “Ainda não temos um fato esportivo novo, concreto, mas a captação de recursos tem caminhado de maneira até bem positiva. Aguardamos a concretização o quanto antes, para que isso viabilize a temporada 2018-19. Nesse momento, até que surja um fato novo, que alguma equipe desista, não vamos contar com isso. Faremos o planejamento para, ao conseguirmos um recurso, temos um prazo, partimos para o planejamento da disputa da Superliga B.”
Toque de Bola: Parceria com o Sada Cruzeiro continua?
Maurício Bara Filho: “É de total interesse nosso que a parceria continue. Tivemos a oportunidade de continuar a jogar em função dela. Acabando a Superliga, faremos o procedimento padrão. Ir a Belo Horizonte e conversar com os gestores do Sada e determinar se há o interesse deles também ou se essa mudança para a Superliga B pode interferir alguma coisa.”
Toque de Bola: Qual a leitura do regulamento?
Maurício Bara Filho: “Duas equipes rebaixadas. No caso, nós e Maringá. Aguarda-se – se houver – algum tipo de desistência. A prioridade é da 11ª colocada. E assim sucessivamente, o que nos traz uma responsabilidade muito grande nesses dois últimos jogos. É o que vai ser passado para os jogadores, de brigarmos pela manutenção da 11ª colocação. Não está garantida em função da proximidade de Maringá (um ponto de diferença). É isso e planejar a Superliga B. Não vamos contar com essa eventual desistência. Até porque não desejamos isso para ninguém. A pior coisa que pode ocorre no voleibol é uma equipe não dar continuidade às suas atividades. Por isso nosso pensamento a partir de agora é todo voltado à disputa da Superliga B.”
Texto: Ivan Elias – Toque de Bola
Foto: assessoria JF Vôlei