Intenso é uma definição possível para o ano de 2021 do JF Vôlei. Desde a disputa da Superliga B longe de Juiz de Fora por causa da pandemia, passando pela conquista do título invicto e chegando à decepção de abrir mão da vaga na Superliga.
E superando com a “casa própria” e olhando para o futuro, seja nas categorias de base, que foi vice-campeã na Copa da Amizade e na Copa Suprema, e nas escolinhas.
O que vem pela frente? Quem dá o spoiler é o gestor Maurício Bara Filho:
“Solidificar nossa categoria de no masculino e o inicio da categoria de base no feminino. Vamos trabalhar e ter certeza de que 2022 seja um ano muito forte dentro do projeto e dentro das nossas atividades. Essa é a ideia”.
Confira o balanço de 2021 e as metas para 2022 do JF Vôlei nesta matéria especial do Toque de Bola.
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“A gente sai muito mais forte de 2021”
O gestor, Maurício Bara Filho, considera que o projeto JF Vôlei sai de 2021 mais fortalecido. A primeira lembrança, óbvio, é a campanha na Superliga B 2020/2021.
“A temporada 2021 foi extremamente positiva em todos os sentidos. Primeiro, em ordem de citação, o titulo da Superliga B invicto, um título de maior importância que a gente pode conquistar dentro do nosso tamanho, da maneira que foi, do domínio que foi”, comentou.
Além disso, ele ressalta a conquista da casa própria uma vitória que abre caminho para que novas boas notícias sejam viabilizadas.
“O estabelecimento do ginásio do Centro de Ensino JF Vôlei, o crescimento das escolinhas de voleibol, as categorias de base que tomaram um corpo muito importante a partir de julho com a casa própria. A gente começando a restabelecer os núcleos. Por tudo isso, a gente sai muito mais forte de 2021 do que estava em 2020”, comentou.
Mas, porém, todavia, contudo….
A vaga conquistada na Superliga na quadra não foi mantida. Por não conseguir viabilidade financeira, o projeto achou melhor desistir da elite e disputar novamente a Superliga B em 2021/2022.
Se a situação surpreendeu e chateou a torcida, Maurício Bara ressalta que já previa esse desfecho, por conhecer o cenário em Juiz de Fora.
“Sendo sincero, eu, pessoalmente, me preparei para isso. Eu não esperava que algo diferente pudesse acontecer. A gente trabalhou para viabilizar a Superliga, mas infelizmente a cultura esportiva de Juiz de Fora inexiste. A gente fica triste porque foi uma campanha espetacular, muito bacana, o envolvimento da torcida, a gente sentiu que emocionou a cidade. No entanto, as coisas não mudam dessa forma”, ressaltou Bara.
As metas de 2022 do JF Vôlei
Na lista do projeto JF Vôlei, de acordo com Maurício Bara Filho, constam os seguintes objetivos para o próximo ano:
- crescimento da base: ter pelo menos três categorias no masculino sub-15m, sub-17 e sub-19 e também o inicio da categoria de base no feminino;
- aumentar a escolinha e os núcleos e
- aumentar o número de pessoas jogando voleibol.
E para quem estiver se perguntando “mas e a Superliga B”? O time está confirmado na competição, sob o comando de Daniel Schimitz, que também cuida das categorias de base. Durante a Superliga, ele vai focar no time principal e os auxiliares vão conduzir os trabalhos.
“Não vou determinar metas, porque a gente está reconstruindo totalmente um time que foi campeão. Temos que praticamente formatar tudo, desde o treinador até os jogadores. Vamos ter uma equipe digna. A gente ainda não sabe qual vai ser o padrão, como virão as outras equipes porque Superliga B tem muito disso, sempre tem alguma surpresa”, finalizou Bara.
Texto: Toque de Bola – Roberta Oliveira
Fotos: JF Vôlei/Divulgação; Douglas Magno/Divulgação JF Vôlei