Diário do campeão: Henrique, o 12º jogador que decidiu o título. Ouça

Juiz de Fora (MG), 27 de novembro de 2011

O segundo tempo estava chegando à metade. O resultado de 0 a 0 diante do Santa Cruz, no estádio do Arruda lotado, era suficiente para o Tupi comemorar um inédito título nacional em sua história. Mas o torcedor carijó sabia que o time era capaz, pelo que fez ao longo da competição, de tentar mais que o empate. Foi aí que o treinador Ricardo Drubscky lançou Henrique e Vitinho, que estavam no banco de reservas.

O resultado não poderia ter sido melhor. No lance do primeiro gol Vitinho passa para Henrique, que vai à linha de fundo pela direita e cruza na medida para o gol de Allan. Pouco depois, Vitinho descobre Henrique já na entrada da área. Ele ganha do zagueiro e bate para o gol, sacramentando a vitória por 2 a 0 e não deixando dúvidas quanto à justiça e aos méritos do título alvinegro.

Em meio às comemorações em Juiz de Fora, Henrique, um dos mais descontraídos do elenco carijó, comemora sua participação decisiva, mas prefere exaltar que “mais difícil que o time marcar dois gols na casa do Santa Cruz foi não ter sofrido nenhum, mesmo com toda a pressão de um estádio lotado”.

No grupo de jogadores, em tom de brincadeira, comenta-se que quando Henrique passa em velocidade e pede o passe, ele grita tanto para que deem a bola a ele que não há outra alternativa. Ai do companheiro que não atender à “gritaria”. Perguntamos a ele se isso é verdade, ouça clicando o ícone abaixo, com toda a entrevista.

Foto: Toque de Bola

  Clique no ícone abaixo e ouça a entrevista completa de Henrique ao Toque de Bola:

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