Caros e caras, passado o clássico juiz-forano pelo Módulo 2 do Campeonato Mineiro, é hora de lutar pela classificação.
Mesmo com a derrota no Tu-Tu, o Baeta tem plenas condições de avançar à segunda fase e brigar pelo acesso. Com jogo mais pragmático do que o co-irmão juiz-forano, o Leão do Poço Rico deve estar na próxima fase.
O desafio do técnico do Baeta, Gustavo Brancão, para buscar o acesso é solucionar a dependência das atuações do atacante Fabinho Alves. Sólido defensivamente, o Tupynambás esbarra na lentidão da troca de passes. Assim, não consegue envolver os meias na armação de jogadas. E acaba caindo na “bola de segurança” da ligação direta dos zagueiros ou volantes ao ataque.
Jogo franco, mas muito aberto
Já o Tupi, mesmo com a vitória, não pode relaxar. Bater o Democrata, em Governador Valadares, é quase uma obrigação se quiser avançar. Mas não é só a questão do resultado que deve tirar o sono do técnico Rafael Novaes. Apesar de serem jogos muito bons de assistir, as partidas do Carijó causam uma montanha russa de emoções.
Franco, o estilo de jogo do Tupi oferece alternativas ofensivas e cria muitas chances nos confrontos. Mas, ao mesmo tempo, deixa espaços na defesa, além de os defensores apresentarem problemas nas bolas paradas, o que proporciona oportunidades para os adversários.
Se quiser subir, o Alvinegro de Santa Terezinha precisa colocar na rede um pouco mais das chances que cria. Também ser mais rápido na transição defensiva, com cuidado para não proporcionar bolas paradas perigosas e se impor caso esses lances ocorram. Assim como fez no clássico.
Texto: Toque de Bola – Wallace Mattos
Fotos: reprodução Instagram Tupynambás e Tupi