O Tupi ficou mais perto de cair para a Série D do Campeonato Brasileiro ao ser derrotado neste domingo, 23, por 1 a 0, pelo Caxias, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul (RS). O gol da partida foi marcado pelo zagueiro Micael aos 31 minutos do primeiro tempo. O resultado manteve o Carijó na lanterna do Grupo B, com 12 pontos, e nem mesmo uma vitória contra o Vila Nova, sábado, no Estádio Municipal, será capaz de tirar a equipe da zona de rebaixamento.
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O destaque carijó ficou por conta do meia Glauber, que entrou no segundo tempo e deu nova vida ao Tupi. No Caxias, o melhor foi o goleiro Juninho, que fez inúmeras defesas. Após o resultado, o técnico carijó afirmou que o Tupi precisará vencer quatro dos cinco jogos restantes para ficar na Série C.
Depois do jogo, todos os jogadores da equipe alvinegra reclamaram melhor sorte, já que o time criou inúmeras chances de marcar. “Fico chateado pelo jogo que a gente fez. O time deles achou um gol no primeiro tempo. Tivemos várias chances de empatar. Agora é levantar a cabeça para conseguir vencer em casa e sair desta situação”, comenta Léo Salino. Alex Travassos foi outro que deixou o campo cabisbaixo. “É frustrante. Nos entregamos e fizemos o máximo, mas a bola não entrou”, diz.
O Tupi até que começou bem na partida contra o Caxias, na tarde deste domingo, 23, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul. Precisando vencer a todo custo, saía tocando a bola com qualidade e envolvia os donos da casa. Mas, em um lance avisado e treinado pelo técnico Antônio Carlos Roy, o Caxias abriu o placar. Aos 31 do primeiro tempo, em cobrança de escanteio, a zaga carijó não conseguiu afastar e a bola sobrou livre para o zagueiro Micael cabecear sem chances para o goleiro Rodrigo.
Na saída para o vestiário, Roy lamentou o lance que originou o gol da partida. “Eles estavam avisados sobre os escanteios. Não podíamos ter tomado um gol desses”, disse, revelando que voltaria para o segundo tempo com Glauber e Fabinho no time. George e Ademílson foram os escolhidos para deixar o gramado. Posteriormente, o treinador deixaria a equipe ainda mais ofensiva ao sacar o outro volante, Assis, para a entrada de Henrique.
O time melhorou com as mudanças e dominou toda a segunda etapa, desperdiçando várias oportunidades, a ponto da torcida do Caxias, mesmo com a vitória que levou o time ao G4, protestar ao final da partida, chegando a chamar os jogadores de mercenários.
“Jogamos todo o segundo tempo dentro do campo do adversário. Eles não deram um chute. Mas não adianta criar e não ter tranquilidade para colocar para dentro. O placar moral da partida seria uma vitória do Tupi”, afirma Roy, acrescentando que o Galo Carijó precisará vencer quatro dos cinco jogos que ainda restam para escapar do rebaixamento.
Tupi: Rodrigo; Alex Travassos, Silvio, Wesley Ladeira e Jean Batista; George (Glauber), Assis (Henrique), Léo Salino e Allan; Ademilson (Fabinho) e Alexandro.Técnico: Antônio Carlos Roy
Caxias: Juninho; Alisson, Thiago, Micael e Badé; Umberto, Diogo Roque (Matheus), Everton e Diniz; Léo Gamalho (Marcos Paulo, depois Juba) e Neílson. Técnico: Picoli
Cartões amarelos: Silvio, Jean Batista (Tupi), Diogo Roque, Thiago, Matheus, Marcos Paulo, Juba, Juninho (Caxias)
Texto: Thiago Stephan
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