Um jogo que vale a sequência da temporada 2020: o Tupynambás viaja para Feira de Santana para decidir o destino na Série D do Campeonato Brasileiro 2020 contra o Bahia de Feira.
O confronto direto pela quarta e última vaga do Grupo A6 na próxima fase será nesta sexta, dia 27, às 16h, na Arena Cajueiro. Em quarto lugar, o Baeta tem a vantagem do empate. O Bahia de Feira precisa vencer.
Esta será a segunda partida entre os dois times na competição nacional. Na primeira, a equipe de Juiz de Fora levou a melhor ao vencer de virada por 2 a 1, na estreia da Série D, no dia 19 de setembro.
Aproveitamento
Agora, 12 rodadas depois, o Tupynambás soma 20 pontos em 13 jogos. Aproveitamento de 51%. Foram cinco vitórias, cinco derrotas e três empates.
Nas quatro primeiras rodadas, oscilou entre as três primeiras posições. Daí em diante, variou entre a quarta e sexta posição, até engrenar bons resultados e chegar à última rodada da primeira fase na zona da classificação.
O mais advertido
Na campanha, o Baeta marcou 18 gols e sofreu 16, conseguindo dois de saldo. É o time que mais levou cartões amarelos até agora na chave: 38, sendo que sete foram para integrantes da comissão técnica por reclamação. Registrou apenas uma expulsão: Felipe Linhares, na última rodada, contra o Palmas, em Juiz de Fora.
Depois de apresentar o desempenho na avaliação ao final do turno na primeira fase, o Toque de Bola estudou as estatísticas do Tupynambás. No esquenta para a decisão, conheça detalhes da participação do Baeta até agora na Série D.
Desempenho no returno
Entre a 8ª e a 13ª rodadas, o Tupynambás teve três vitórias (Gama, Caldense e Palmas), duas derrotas (Atlético-BA e Brasiliense) e um empate (Villa Nova), somando 10 pontos.
O resultado é o mesmo alcançado na parte inicial da primeira fase. A diferença é que antes foram menos vitórias, apenas duas (contra Bahia de Feira e Palmas) e mais empates: no total, quatro, com Caldense, Villa, Gama e Atlético de Alagoinhas.
A curiosidade é que o Baeta conquistou mais vitórias longe do Estádio Municipal Radialista Mário Helênio: os pontos contra Gama e Caldense foram como visitante. Apenas a vitória contra o Palmas foi em casa, onde a equipe empatou com o Villa e perdeu para o Atlético de Alagoinhas. Foram seis pontos como visitante e quatro como mandante.
Comparação
Ao comparar os resultados, após empates no turno, o Tupynambás buscou as vitórias contra Caldense e Gama fora de casa. Não conseguiu vencer o Atlético de Alagoinhas na competição: empatou em casa e perdeu fora.
Os resultados repetidos foram os empates nos dois jogos contra o Villa Nova e as duas derrotas para o Brasiliense. Neste caso, conseguiu reduzir a diferença do placar no returno.
O Tupynambás enfrentou sete rodadas sem vitórias, foram quatro empates e três derrotas entre a terceira rodada do turno e a segunda do returno. A sequência foi quebrada com a vitória contra o Gama. Desde então, foram mais duas vitórias e um empate.
Gols
No returno, o Baeta marcou nove gols. Não passou em branco em nenhum jogo: marcou um nas derrotas para Atlético de Alagoinhas e Brasiliense, no empate com o Villa e um na vitória contra o Palmas; e fez dois ao ganhar da Caldense e três contra o Gama. É um time de segundo tempo: marcou oito vezes na etapa final e só uma nos primeiros 45 minutos.
O artilheiro é Fabinho Alves, que marcou quatro vezes; Wellington Batista marcou duas; Bruno Vieira, Marcos Vinícius e Coquinho, balançaram as redes um cada vez. No turno, Fabinho Alves já tinha anotado outros quatro gols, Ygor e Nunes, dois cada um e Marcus Vinícius, um.
Sofreu sete gols, sendo quatro como visitante (contra Brasiliense, Gama e Caldense) e três em casa (Atlético de Alagoinhas e Villa). O Palmas foi o único time que não conseguiu marcar contra o Baeta nos dois confrontos neste ano.
Cartões
No returno, os jogadores e a comissão técnica do Baeta receberam 22 cartões amarelos. Artur, Marcos Vinícius, Adriano, Eduardo, Fabinho Alves, Bruno Vieira e o preparador físico José Luiz Peixoto levaram dois, cada um.
Coquinho, Nunes, Diego, Ygor, Lucas e Gustavo, além do técnico Guiba e do massagista Ocimar foram punidos uma vez, cada.
A primeira expulsão foi registrada na 13ª rodada: Felipe Linhares recebeu o vermelho nos acréscimos do jogo contra o Palmas.
Mandante x visitante
A má notícia para o Bahia de Feira, é que o Tupynambás teve até agora melhor desempenho fora de casa do que como mandante. Nos seis jogos como visitante, venceu três vezes: Palmas no turno e contra o líder Gama e o adversário direto Caldense no returno.
Perdeu para o Brasiliense no returno e teve dois empates contra o Atlético de Alagoinhas e o Villa, ambos no turno. No total, somou 11 pontos, marcando 11 gols e sofrendo sete.
Nos sete jogos em Juiz de Fora, foram duas vitórias, contra o Bahia de Feira no turno e Palmas no returno; duas derrotas, contra Brasiliense no turno e Atlético-BA no returno e três empates: Caldense e Gama no turno e Villa no returno. Foram nove pontos, sete gols marcados e nove gols sofridos.
Outro aspecto curioso é que a campanha do Tupynambás como visitante e a do Bahia de Feira como mandante é exatamente igual: 11 pontos conquistados em três vitórias, duas derrotas e um empate. A diferença está nos gols. O Bahia de Feira marcou 14 e sofreu cinco. O Baeta fez nove e levou sete.
Campanha do Tupynambás na Série D em números:
Texto: Toque de Bola – Roberta Oliveira com informações da CBF.
Fotos: reproduções CBV TV/Mycujoo
Artes: Toque de Bola com informações da CBF.