O ex-goleiro Nelson Colombini Filho, ou Karmino Colombini, 58 anos, nascido em Santo André (SP), é o novo treinador do Tupynambás, que joga domingo, dia 9, às 16h, diante do Villa Nova, em Nova Lima, pela quinta rodada do Campeonato Mineiro.
A informação foi divulgada inicialmente nas redes sociais do Toque de Bola, por Wallace Mattos.
Com passagem por diversos clubes como atleta e técnico no Brasil e exterior, em 2019 dirigiu a Associação Esportiva Velo Clube Rioclarense, o Velo Clube (SP).
Auxiliar outra vez
O auxiliar técnico – coincidentemente também ex-goleiro – Zé Luís Peixoto, que assumiu o comando da equipe logo depois da estreia – derrota em casa para o Tombense por 1 a 0 e saída de Paulo Campos (alegou motivos pessoais, mas a versão oficial não foi bem digerida). Foram mais três derrotas – para o Atlético (5 a 0, no Independência), América (1 a 0, em JF) e Cruzeiro (4 a 2, também em JF).
Interino ou não?
Zé Luís era considerado interino, mas com possibilidade de ser efetivado. Antes mesmo, porém, do primeiro jogo contra um adversário pelo menos teoricamente menos qualificado que os times da capital do estado, a diretoria optou pela mudança – que já vinha sendo cogitada nos bastidores do Leão do Poço Rico – não havia era consenso sobre o momento de uma nova mudança.
Estava em JF em jogo “famoso”
Com passagens por dezenas de clubes ao longo da trajetória como atleta e treinador, uma partida com atuação de Karmino acabou tornando-se especial por motivo inusitado.
Ele era o técnico da Aparecidense, de Goiás, no jogo contra o Tupi, pelo Campeonato Brasileiro da Série D de 2013, em que um massagista do clube visitante invadiu o campo para evitar um gol do Carijó.
O caso foi parar nos tribunais e, para o bem do esporte, o clube juiz-forano acabou ganhando os pontos e alcançando a vaga, então, para a Série C do futebol nacional.
Currículo extenso
Veja o relato da trajetória do profissional que chega ao Tupynambás, em texto assinado por Marcelo Roemberg no blog Terceiro Tempo, da Uol:
Nelson Colombini Filho, o ex-goleiro Karmino Colombini, passou por equipes como Santo André, Bragantino, Comercial de Ribeirão Preto e Goiânia nas décadas de 1970 e 1980. Após encerrar a carreira, tornou-se treinador. Começou na nova função em Goiás, passou depois pelos Emirados Árabes Unidos, foi vice-campeão da Copa São Paulo de Juniores pelo Palmeiras em 2002 e, em 2008, assumiu o comando do Rio Claro, do interior paulista.
No Campeonato Brasileiro de 2002, ele dirigiu o time principal do Palmeiras no empate em 2 a 2 com o Coritiba. Flávio Murtosa havia deixado o clube. Em seguida, Levir Culpi assumiu o Alviverde.
Karmino conta que passou a ser chamado desta forma em seu primeiro treino como goleiro do Santo André, no final da década de 70. Um dos atletas da equipe o chamou de Karmino e o apelido pegou. Na sequência, quando tornou-se treinador, acrescentou Colombini ao nome.
Revela também que encerrou a carreira de jogador no Goiânia e, na sequência, fui convidado a ser treinador do clube. Em 2006, foi campeão goiano pelo Vila Nova. Em 2008, antes de chegar ao Rio Claro, trabalhou no Botafogo de Ribeirão Preto.
Em 2019 treinou o rival Velo Clube na disputa da Copa Paulista.
Em 2003, Colombini era o técnico do Palmeiras na Copa São Paulo de Futebol Júnior e flagrou o garoto Vágner com uma mulher no quarto da concentração da equipe em São José dos Campos.
Ele resolveu expulsar o talentoso atacante do grupo, mas outros jogadores pediram a reintegração do atleta. Por causa do incidente, o artilheiro ganhou o apelido “Love”.
Texto: Ivan Elias, Toque de Bola, com informações de Wallace Mattos – Toque de Bola
Foto: divulgação
Texto sobre a carreira do treinador: Terceiro Tempo – Uol