Como esclareceu com exclusividade para o Portal Toque de Bola, o atual vice-presidente e presidente eleito do Tupynambás, Cláudio Dias, está tudo bem encaminhado para a venda de parte da atual sede do clube.
Apesar de a diretoria do Baeta só querer dar a negociação como encerrada e fechada com a caneta no papel, o Leão do Poço Rico já tem planos para o reforço no caixa. Primeiro, a intenção é estruturar um novo centro de treinamentos. O terreno já está prospectado.
Entre JF e Ewbank
Segundo a reportagem do Toque apurou, o terreno escolhido fica na BR-040, entre Juiz de Fora e a Ewbank da Câmara. A área é próxima ao posto da Polícia Rodoviária Federal tem cerca de 700 mil metros quadrados.
O terreno possui dois platôs nos quais, imediatamente, podem ser construídos campos para treinos. Há mata nativa de preservação permanente e possibilidade de construção de outras estruturas, além de mais campos.
Futuro e presente
Além de garantir um novo CT que aponta o Baeta para o futuro, a venda de parte da sede do clube garante também o presente do Tupynambás. Como o negócio não envolve permuta, o Leão do Poço Rico vai receber em dinheiro pelos cerca de 80% do terreno que negocia com quatro interessados. O Toque apurou que uma rede de supermercados com sede no Rio de Janeiro está na frente nas tratativas.
O aporte financeiro, que a reportagem do Toque apurou girar em torno dos R$ 20 milhões, será importante para a disputa do Módulo 2 de 2022. Pelas contas da diretoria do Baeta, o reforço no orçamento permite a garantia da formação de uma equipe forte, independente da arrecadação com possíveis patrocinadores.
Aprovado e planejado
Alguns torcedores questionaram como se deu o processo de aprovação da venda de parte da sede do Baeta. Como esclarece Dias, a aprovação se deu há dois meses em reunião aberta a todos os sócios do clube. “Fizemos reuniões e convocamos uma assembleia que, em meados de outubro, aprovou a negociação. Chegamos a fechar com um interessado, fizemos um distrato. E, agora, estávamos para fechar, quando tivemos esse contratempo do processo tombamento, resolvido na segunda (dia 13). Agora, ainda não está fechado, mas estamos bem encaminhados”, acredita.
“O projeto sempre foi vender uma parte do terreno, revitalizar o restante da sede, que manteremos por relação histórica com o Poço Rico e o Santa Tereza – apesar do Baeta ter nascido no Fábrica, e pretendemos adquirir um terreno mais de 20 vezes maior. Esta nova área tem possibilidades de geração de renda e vai deixar mais patrimônio para o clube, servindo para a principal atividade do Tupynambás, que é o futebol. Sem isso, estaríamos fadados à falência. Estamos nos preparando para o futuro”, avalia Cláudio.
Texto: Toque de Bola – Wallace Mattos
Fotos: arquivo Toque de Bola