O jogador mais jovem da história a vestir a camisa profissional do Tupi viveu uma noite especial em São Januário. Conhecido por ser “jogador curinga”, Magno Silva – o Maguinho – marcou um dos gols da vitória do Vila Nova sobre o Vasco ( o primeiro dos 2 a 1, pela 22ª rodada da Série B).
Cria da base do carijó, Maguinho sempre teve funções mais defensivas, não sendo comum ir ao ataque e jogar próximo da área ou marcar gols. Após a partida no Estádio de São Januário, ele mostra a satisfação de marcar e diz que pode contribuir também no setor ofensivo.
Atacar, por que não?
“Espero que eu tenha a oportunidade novamente”. Quando perguntado sobre jogar mais no ataque e adicionar outra função ao seu currículo, o atleta contou que atuar avançado, aberto pela direita, por exemplo, não seria novidade. “Aqui já joguei esse ano, quando o time joga no 4-4-2”.
Depois do gol marcado contra o Vasco, que foi o seu primeiro pelo Vila na série B, Maguinho conseguiu escapar das brincadeiras que os jogadores geralmente fazem com atletas que jogam em posições que não costumam marcar gols. “Não teve nada, até porque não tivemos muito tempo juntos, porque viajamos hoje cedo. Aí não deu tempo, mas sempre tem isso sim”.
Multifunções em campo
Enquanto jogou no Tupi, Maguinho ficou conhecido por ser o famoso “jogador curinga”, pois atuava bastante como volante e também na lateral. A polivalência é uma característica que ele mantém ao longo da carreira.
“Todos os times que passei fui utilizado em duas ou mais funções. Ontem joguei de lateral. No jogo anterior, de volante”.
No entanto, há uma preferência do atleta por uma das posições que costuma jogar.
“No momento estou preferindo jogar na lateral, porque de volante precisa de mais sequência de jogos para me adaptar melhor. No meio-campo é mais complicado”.
Ligação com o carijó
Maguinho é até hoje o jogador mais jovem a vestir a camisa do carijó no time profissional. Em 2008, aos 16 anos, fez sua estreia. Ficou no clube de 2009 a 2014. Depois, saiu de Juiz de Fora e já defendeu três clubes de diferentes estados.
“Fiquei uma temporada no América de Natal. Esse ano disputei o Campeonato Paulista (divisão principal) pelo Capivariano e agora estou no Vila Nova, onde tenho vínculo até dezembro”.
Mesmo num clube de Goiânia, Maguinho ainda tem uma ligação forte com Juiz de Fora e com o Tupi. “Sempre acompanho o clube que me abriu as portas para o futebol. Tenho um carinho enorme pelos profissionais que estão lá, pela torcida. A cidade foi um lugar onde fui muito feliz, mesmo sem o acesso de 2014. Mas acredito que foi um passo bem dado para que acontecesse em 2015. Poucas pessoas acreditavam que o Tupi iria disputar a série B”.
Reencontro
O jogador também diz ter muitos amigos no Tupi. E pelas muitas viagens que uma equipe faz ao longo de uma Série B, Maguinho reencontrou no aeroporto do Rio de Janeiro, nesta quarta, os atletas Marcel, Henrique, Ygor e Thiaguinho, os integrantes da Comissão Técnica como Creso Heleno, Walker Campos, Adeil e Celso Boró. A “tia” Graça e Binha também foram citados com carinho pela “cria carijó”.
Texto: Toque de Bola
Foto: Armando Paiva/AGIF – fanpage do Vila Nova-GO
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