A Copa Prefeitura Bahamas de Futebol Amador seguiu a todo vapor neste final de semana, com várias disputas em diversos pontos da cidade. Sábado, 31, no campo do Cerâmica, Zona Norte, a partida entre Lima Duarte e Rocha Pombo, pelo Juvenil, terminou em 3 a 1 para os visitantes,  resultado que eliminou CAIC Amazônia.

Antes da partida, todo o time de Lima Duarte fez aquecimento em volta do campo, o que parece ter dado novo ânimo aos jogadores, que dominaram a maior parte do jogo. Foram vários chutes a gol e algumas tentativas de reação pelo Rocha Pombo, mas nada que afetasse o equilíbrio dos visitantes. O primeiro tempo terminou 1 a 0 para Lima Duarte.

Já no segundo tempo, os meninos da cidade vizinha mantiveram o domínio do campo, fizeram outros dois gols, sofreram um, e seguem firmes na competição.

Com a derrota para o Lima Duarte e o acumulado de outra partida sem vitória na Copa Prefeitura Bahamas, o juvenil do Rocha Pombo foi eliminado da competição. Apenas a equipe adulta do CAIC do Amazônia segue na disputa pelo campeonato.

Tudo ou nada

  Treinador do Lima Duarte em quatro categorias, Toninho Costa diz que a vitória na categoria Juvenil foi apenas o começo de uma trajetória rumo ao título deste ano. “Nosso time está começando agora, ainda não está muito entrosado, mas, na hora que a gente entrosar, vamos produzir mais ainda. O jogo de hoje foi bom, apesar de o adversário não marcar muito. Nosso time jogou bem e está de parabéns. É a terceira vez que o Lima Duarte participa da Copa e este ano a gente não veio só fazer número, a gente veio para ganhar”.

Para o artilheiro da partida com dois gols, Washington Mariano, o time está no caminho certo. “O jogo começou pegado e a gente sabia que, se fizesse o gol, o time cresceria. Eu não tinha marcado nenhum ainda, mas fiz dois e nós conseguimos sair com a vitória. Ajudar a equipe muito bom porque a função do atacante é essa mesmo: fazer gols”.

Pelo Rocha Pombo, o treinador Carlos Coelho afirmou que o objetivo do CAIC Amazônia ao disputar a Copa Prefeitura Bahamas é incentivar os alunos e a comunidade a participarem de eventos esportivos. “A gente não contesta resultado de jogo porque a questão técnica de um time que treina regularmente para um time de escola é muito diferente, mas esta é a oportunidade que os meninos tem de jogar. Fazemos de tudo um pouco, preparamos o pessoal, oferecemos estrutura para treinamento em quadra e tentamos fazer o melhor para que eles cheguem na disputa e desenvolvam bem aquilo que se propuseram a fazer, sempre sabendo que existe uma diferença entre a quadra da escola e um campo de futebol”.

  Arquibancada de sonhos

Entre as pessoas que se dispuseram a deixar seus afazeres para acompanhar as disputas da Copa Bahamas no campo do Cerâmica estava a dona de casa Maria das Graças Paulino, que acompanha todos os jogos do Ewbanquense pela região. “Tenho dois filhos no time, o Alan Mateus, que joga na Sub-15, e o Gean Carlos, da Sub-17.  Eles começaram a jogar bola muito cedo, por vontade própria, e sempre incentivo muito porque o futebol é o sonho deles. Cobro bastante dos dois, que jogam bola dia e noite, se a gente deixar. Meu filho mais novo até foi fazer testes em Belo Horizonte e São Paulo”.

Já na caravana de Lima Duarte, o estudante Victor Moreira, que integra o time Sub-15, era um dos mais afoitos nos gritos de incentivo à equipe Juvenil da cidade natal. “Comecei a jogar bola por causa de um dom que nasceu em mim e que não foi uma escolha. Quando vi uma bola de futebol e chutei pela primeira vez, percebi que tinha um dom. Meu pai me incentivou e hoje eu sou o camisa 7 da Associação Atlética de Lima Duarte. Fiz um gol contra o Ewbanquense, no jogo (disputado pouco antes) que ficou 5 a 5 e foi para os pênaltis, onde também deixei o meu. Sonho em ser um grande jogador de futebol, porque não sei fazer mais nada da vida”.

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Texto: Priscila Oliveira – Toque de Bola