O sonho não acabou. O Tupynambás faz sua parte para voltar, após nove anos de inatividade, ao futebol profissional. O Leão do Poço Rico enviou a documentação necessária para a Federação Mineira de Futebol e tem direito a participação (foi convocado pela Federação Mineira em edital oficial) na reunião do Conselho Técnico para a Segunda Divisão 2016, programada para Belo Horizonte, na próxima terça-feira, 10. E apesar da negativa de apoio financeiro da Prefeitura de Juiz de Fora, os dirigentes ainda tentam uma verba pública.
Sem apoio da PJF
O Leão do Poço Rico, representado pelo seu presidente, Francisco Quirino, e pela Meio di Campo Assessoria Esportiva, através de Alberto Simão, reuniu-se recentemente com membros da Prefeitura de Juiz de Fora para avalizar um aporte financeiro de R$30 mil mensais, que seria assegurado pela Lei de Incentivo ao Esporte. O pedido foi negado pela PJF.
Por meio de nota oficial, a Secretaria de Esporte e Lazer informou que “por conta da legislação eleitoral em vigor desde 1° de janeiro de 2016 e da Lei de Responsabilidade Fiscal, o último parecer do Controle Interno do Município aponta a impossibilidade de tal investimento por parte da Prefeitura de Juiz de Fora neste ano. Informa que a referida Lei Municipal 12.489 de 28 de fevereiro de 2012 é de caráter autorizativo e não obrigatório. E reforça ainda que a administração municipal está aberta para negociação em relação ao patrocínio para o ano de 2017”.
Nova tentativa
Chiquinho, como Francisco Quirino é conhecido, por sua vez, afirmou que em conversas preliminares com o presidente da Câmara dos Vereadores, Rodrigo Mattos, teria sido prometido um apoio de R$15 mil mensais da Prefeitura: “Amanhã (quarta-feira), às 14h, vou me encontrar com o Rodrigo para sabermos se essa verba vai sair ou não. Sem ela, não dá para colocar o time em frente”.
Sobre o Conselho Técnico, Chiquinho disse que Alberto Simão irá representar a equipe na Federação, mas que, para isso, depende da confirmação da verba: “Quem vai ao Conselho Técnico é o Alberto. O contrato já está pronto e só falta assinar, mas para isso precisamos do dinheiro. R$30 mil é muito dinheiro para arrumar da noite para o dia”, declarou.
Texto: Toque de Bola
Arte: Federação Mineira de Futebol (reprodução)
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