De forma virtual e com novidade internacional, o JF Vôlei apresentou oficialmente seu elenco para a Superliga B Masculina 2021 nesta segunda, dia 7.
Como o Toque de Bola já havia antecipado, reunindo as contratações do time local para a próxima temporada, o JF Vôlei terá na juventude sua base para o próximo ano.
Na sexta, dia 11, os juiz-foranos terão mais novidades sobre a Superliga B, já que a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) convocou os participantes para uma reunião virtual. Nela devem ser definidos aspectos da competição como sua fórmula de disputa.
Novidade hermana
A principal novidade da apresentação virtual do JF Vôlei, o ponteiro argentino Mauricio Viller, de 32 anos, chegou à cidade na última semana e já treina com os companheiros.
O jogador tem carreira longa no vôlei da Argentina, com passagem de sucesso por um dos maiores clubes do país vizinho, o Bolívar, além de ter atuado na Macedônia, no Chile e na Espanha.
“Tinha um contrato na Europa (na Eslovênia) que caiu de último momento e surgiu a oportunidade no JF Vôlei. Cheguei há alguns dias e me surpreendi com a cidade, com os jogadores e o corpo técnico. Meu objetivo é ajudar o time a brigar pelas primeiras posições”, deseja Viller.
Características
O ponteiro disse quer pensar primeiro no dia a dia. Quer viver o momento, ajudar o JF Vôlei e, quem sabe, abrir as portas do mercado brasileiro. “Quero me focar no que será, desfrutar o momento. Se subirmos e eu conseguir marcar aqui é o que quero. Com isso, se abrirem as portas do mercado brasileiro, será consequência”, acredita.
O diretor técnico do JF Vôlei, Maurício Bara, detalhou como o time chegou ao nome de Viller. “Pensamos e procuramos muito o mercado, que está um pouco mais difícil. Como não encontramos alguém com a característica que queríamos, telefonei a amigos argentinos que acabaram nos indicando ele. Avaliamos, entramos em contato e ele aceitou de pronto a mesma proposta que fizemos para os brasileiros que trouxemos também”, explica.
Falando de suas características, Viller destacou o que mais o marcou na carreira. “Gosto muito de atacar. Mas, se tenho que te dizer uma característica marcante minha é a recepção. Me sinto muito à vontade neste findamento. O objetivo é manter o nível alto no passe e usar um pouco de minha experiência para transmitir calma e tranquilidade em momentos importantes nos jogos.”
O grupo
Sobre o novo grupo do JF Vôlei, Bara destacou a rodagem do elenco. Apesar de jovens, os atletas têm experiências diferentes que podem levar o time local ao tão sonhado acesso.
“Conseguimos formar um grupo bem competitivo. Muito jovem, como tem sido nos últimos anos. Mas ao mesmo tempo com características muito interessantes. Por exemplo, são jogadores com uma experiência grande. Atletas que já jogaram Superliga B, Superliga Nacional, com passagem fora do país”, explica Maurício.
Em quadra, Bara já sabe o que espera ver do JF Vôlei. “Temos um grupo com uma capacidade de ataque muito boa. Um ‘time de braço’. Equilibramos o fundo com um ponteiro passador como o Viller.”
A Superliga B
Por conta da covid-19, Bara disse que o grupo ficou um pouco maior do que o esperado. E a competição no contexto da pandemia também pode ser um pouco modificada.
“Não sabemos como vai ser o modelo da competição. Nos prevenimos com o maior número de atletas, por exemplo. Já estamos vendo os casos na Superliga A. Já estamos vendo movimentos para mudança de fórmula. Sinceramente, não temos preferência por alguma fórmula, mas pensamos com carinho nas alternativas”, diz Bara.
Texto: Toque de Bola – Wallace Mattos
Fotos: divulgação RFEVB; e La Autentica Defensa
Artes: divulgação JF Vôlei: e Toque de Bola com informações de JF Vôlei