Com parceria e treinos no RJ, Baeta deve jogar em Tombos

Baeta vai treinar em Petrópolis com a DSG

  Após ter a liminar suspendendo a volta do Campeonato Mineiro 2020 ou seus jogos negada pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais, o Tupynambás se mexeu para pelo menos colocar um time em campo e evitar punição por WO. Mesmo com a esperança de se manter na elite através de decisão judicial, o Leão do Poço Rico vai jogar.

  Nas últimas horas, as definições para que o Baeta consiga colocar em campo um time no dia 26 de julho, diante da Caldense, avançaram.
  O clube fechou parceria com uma empresa de Petrópolis e vai subir a serra para treinar em regime de concentração, contando com atletas próprios e do petropolitano DSG Sports Group.

Concentrados no RJ

  O vice-presidente do Baeta, Cláudio Dias, explicou ao Toque a opção pelos parceiros. “Teremos praticamente uma semana de treinos, o que é tempo muito curto, inadequado. Já que não poderemos treinar em Juiz de Fora, e gostamos de frisar que somos a favor da decisão da Prefeitura, não é o momento de voltar às atividades esportivas. Buscamos essa alternativa de parceria com o DSG para treinos em Petrópolis.”

Almeidão, em Tombos, é o favorito para os jogos do Baeta

  O diretor esportivo do DSG Group, Ademilson Delgado, detalhou para o Toque como será o período de trabalhos no estado Rio de Janeiro.
  “A ideia é trazer os jogadores para ficarem em uma pousada em Petrópolis, com um campo à disposição. Eles ficarão concentrados para ter melhores condições de trabalhos físicos, técnicos e coletivos”, considera o dirigente da empresa que já tem relacionamento anterior com o Baeta. Um de seus agenciados, o técnico Karmino Colombine, comandou o time juiz-forano neste Mineiro.  

Jogos fora de JF

  Assim como as atividades em clubes esportivos, os eventos estão proibidos em Juiz de Fora. Assim, o confronto com a Caldense, previsto para o dia 26 de julho, não deve ser realizado no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio.

  Mandante, o Baeta tem até o dia 21 para indicar o local da partida.

Soares de Azevedo, em Muriaé, é possibilidade

  Em busca de alternativas que não pesem no orçamento do clube, Dias prefere realizar os jogos em cidades da Zona da Mata. O Almeidão, em Tombos, é o local favorito. 
  “O Tombense se ofereceu para nos ajudar e, para não perdermos um dia viajando, seria uma boa alternativa. Muriaé (Estádio Soares de Azevedo) também. Fora isso, como não há torcida, existiria a possibilidade de jogar em Poços de Caldas, caso a Caldense pagasse nossas despesas, e ir fazer os dois jogos em Varginha. Vamos definir em breve”, conta o dirigente, lembrando que a última rodada marca o confronto do Tupynambás com o Boa Esporte, no Melão. 

Formação do elenco   

Gabriel Sá é um dos que ainda têm contrato com o Baeta

  No contato com o Toque, Dias também confirmou a manutenção do técnico Guiba à frente do Baeta para as duas últimas rodadas do Mineiro.

  O treinador atualmente teria oito atletas para o futuro elenco do Baeta: o goleiro Bruno Hargreaves; o zagueiro Adriano; os volantes Vinicius e Léo Franco; os meias Matheus, Gabriel Sá e Jair Arame; e o atacante Bruno.

  Segundo as duas partes da parceria, a formação do restante do elenco será feita baseada na respostas dos jogadores e na avaliação de Guiba. “Ainda não temos uma lista do Tupynambás. Assim que tivermos, nos próximos dias, poderemos completar com atletas nossos”, diz Delgado.

  “Vamos entrar em contato com quem temos sob contrato, eles podem não querer jogar e se expor à pandemia. O Guiba vai subir antes para Petrópolis e avaliar a formação do retante do grupo”, completa Dias. 

Texto: Toque de Bola – Wallace Mattos

Fotos: divulgação Rise Up Mídia/Tupynambás; Facebook Tombense; e Facebook Nacional de Muriaé

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