Com dupla Vica e Didira, ASA quer repetir 2009. Veja provável escalação

Assim como em 2009, o técnico Vica e o meia Didira estão juntos no ASA em busca do acesso à Série B. Naquela oportunidade, o time alagoano decidiu a classificação fora de casa diante do Rio Branco-AC, e, graças aos critérios de desempate, avançou. Agora, contra o Tupi, os arapiraquenses farão o primeiro jogo em Juiz de Fora, sábado, 3, às 19h, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio e a dupla espera novo sucesso na empreitada de levar o clube nordestino para a segunda divisão.

      Transmissão

A web rádio do Toque de Bola transmite Tupi x Asa neste sábado, a partir de 18h30.

Para ouvir a transmissão, basta acessar www.toquedebola.esp.br/radio

TUPI X ASA AL - _IMAGEM DESTACADA

Confiança e respeito

O meia Didira confia bastante no retrospecto positivo dentro de casa, mas alerta que o caminho para a classificação passa por fazer um bom primeiro jogo como visitante: “O que a gente vem fazendo dentro de casa é sensacional, mas temos que focar nesse primeiro jogo, respeitar a equipe do Tupi que tem jogadores de qualidade. Tenho certeza que serão dois confrontos muito bons. O primeiro jogo é o caminho de tudo. Por isso, temos que ter o máximo de atenção, concentração e errar o menos possível para que possamos fazer um bom resultado e jogar em casa mais tranquilos”, declarou.

Didira é a referência da equipe alagoana (Foto: portal 7 Segundos)
Didira é a referência da equipe alagoana (Foto: portal 7 Segundos)

Prováveis 11 

Marcos Antônio, suspenso, é um desfalque. Contudo, este jogador já vinha sendo reserva desde a partida diante do Cuiabá, na 14ª rodada. O retorno do artilheiro Uéderson é o mais importante para a equipe alagoana. O técnico Vica relacionou 19 jogadores para o duelo em Juiz de Fora e o provável time titular que irá enfrentar o Tupi tem Pedro Henrique, Gabriel, Leandro Souza, Lucas Bahia e Fábio Alves; Jorginho, Max Carrasco, Didira, Valdanes, Alex Henrique e Uéderson.

Jogadores do ASA relacionados

Goleiros:

Pedro Henrique, 29 anos – Clube anterior: Aparecidense-GO (2015)

Nunes, 24 anos – Clube anterior: Limeira-SP (2015)

Laterais:

Gabriel, 27 anos – Clube anterior: Betinense-MG (2014)

Chiquinho Alagoano, 25 anos – Clube anterior: Coruripe (2014)

Fábio Alves, 27 anos – Clube anterior: Paysandu-PA (2014)

Zagueiros:

Leandro Souza, 29 anos – Clube anterior: Cabofriense-RJ (2015)

Lucas Bahia, 27 anos – Clube anterior: Campinense-PB (2015)

André Nunes, 23 anos – Clube anterior: Santa Rita-AL (2014)

Volantes:

Jorginho, 25 anos – Clube anterior: Linense-SP (2015)

Max Carrasco, 30 anos – Clube anterior: Ipatinga-MG (2014)

Cal, 29 anos – Clube anterior: ASA (desde 2009)

Meias:

Didira, 27 anos – Clube anterior: Atlético-MG (2011)

Valdanes, 29 anos – Clube anterior: Águia-PA (2015)

Marlon, 25 anos – Clube anterior: Santa Rita-AL (2014)

Max Willian, 30 anos – Clube anterior: Maringá-PR (2015)

Atacantes:

Uéderson, 30 anos – Clube anterior: Concórdia-SC (2014)

Luiz Paulo, 25 anos – Clube anterior: CSE-AL (2015)

Everton, 22 anos – Clube anterior: Serra Talhada-PE (2015)

Alex Henrique, 30 anos – Clube anterior: CSA-AL (2014)

Arbitragem

A CBF definiu um trio de arbitragem paulista para a primeira partida das quartas de final entre Tupi e ASA. O vice-presidente do Conselhor Gestor do Tupi, Cloves Santos, após a partida diante do Brasil de Pelotas, declarou que iria solicitar a Federação Mineira de Futebol “uma arbitragem mais qualificada”.

Árbitro: Thiago Duarte Peixoto – SP (ASP-FIFA)
Árbitro Assistente 1: Vicente Romano Neto – SP (ESP-2)
Árbitro Assistente 2: Daniel Paulo Ziolli – SP (ASP-FIFA)
Quarto Árbitro: Wanderson Alves de Sousa – MG (CBF-2)
Assessor Rogério Pereira da Costa – MG

Acesso em 2009

No ano de 2009, o ASA, comandado pelo técnico Vica, conquistou o acesso à Série B do ano seguinte ao passar do Rio Branco-AC nas quartas de final. Na época, o formato da competição era diferente. Com quatro grupos de cinco equipes, dividido por regiões, avançavam para o mata-mata os dois melhores de cada chave. O time alagoano se classificou em segundo no grupo B, ficando atrás do Icasa, e na fase seguinte encarou o primeiro colocado do grupo A, Rio Branco-AC. A primeira partida do duelo decisivo ocorreu em Arapiraca e terminou 1 a 1. Na volta, no Acre, o empate em 2 a 2, colocou os arapiraquenses na segunda divisão do futebol brasileiro.  Na semifinal, ASA e Icasa se enfrentaram, e após o empate em 1 a 1 no Coaracy da Mata Fonseca, a vitória por 3 a 2, fora de casa, garantiu o Alvinegro na final. O rival da decisão foi o América-MG, que venceu os dois jogos ( 3 x 1 e 1 x 0)  e conquistou o título.

Vica e Didira: sintonia fina no ASA (Foto: portal Aranoticía)
Vica e Didira: sintonia fina no ASA (Foto: portal Aranoticía)

Dupla vencedora

Vica e Didira são as principais referências do ASA. Ambos estavam presentes nas principais conquistas do clube alagoano. Juntos, já disputaram 79 partidas, saindo vitoriosos em 32, com 19 empates e 28 derrotas.

Ex-zagueiro, Vica defendeu as cores de clubes como Coritiba, Paraná e Atlético-PR, mas foi no Fluminense que conseguiu sua maior conquista como atleta: o título de campeão brasileiro de 1984. Após encerrar sua carreira em 1995, assumiu o comando técnico do Rio Branco-PR. A partir de então, passou por clubes como Anapolina, Fortaleza e Santa Cruz, e no ASA obteve mais sucesso, conquistando dois títulos alagoanos e um da Copa Alagoas, além do acesso à Série B em 2009.

Didira nasceu em Arapiraca e estreou no ASA em 2009, sendo titular da equipe que conquistou o acesso à Série B. Em 2011, o atleta se transferiu para o Atlético Mineiro, mas sua passagem por Belo Horizonte não foi boa, fazendo com que ele retornasse ao time alagoano.

 

 

Texto: Guilherme Fernandes, estagiário do Toque de Bola, sob supervisão de Bruno Kaehler – Toque de Bola.

Informações: site oficial do ASA, 7 segundos, Já é notícia e O gol

Fotos: Portais 7 segundos e Aranotícias

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