O Tupi joga a permanência na Série C do Campeonato Brasileiro, contra o também ameaçado e atual penúltimo colocado da chave, Ypiranga de Erechim, no interior do Rio Grande do Sul, no próximo fim de semana.
Depois de derrotar o Volta Redonda no sábado, dia 4, por 2 a 1, em Juiz de Fora, o time juiz-forano depende só de si mesmo para escapar da degola. E até uma forcinha do já rebaixado Joinville pode livrar o Carijó.
Na 18ª e última rodada do grupo B da Série C do Campeonato Brasileiro, que será toda disputada no sábado, às 17h, o Tupi precisa de, no mínimo, um empate. Caso isso aconteça, o Carijó se livra, pois não poderia ser alcançado pelo próprio Ypiranga. Os gaúchos passariam a torcer por uma derrota do Volta Redonda para o Joinville, na Cidade do Aço.
Pior e melhor cenários
Já se for derrotado, o Tupi passa a depender do resultado em Volta Redonda. Se o Voltaço ganhar ou mesmo empatar, o Carijó estará rebaixado.
Mas, se o time da Cidade do Aço perder para o Joinville, que mesmo rebaixado bateu o Luverdense na última rodada por 4 a 2, os juiz-foranos escapam do rebaixamento mesmo sendo derrotados no Rio Grande do Sul.
No melhor dos cenários para o torcedor local, o Tupi terminaria a disputa da Série C livre do rebaixamento e na quinta colocação do grupo B.
Para isso ser possível, o Carijó tem que vencer o Ypiranga. A combinação que levaria os juiz-foranos a ocupar uma posição abaixo do G4 teria que ter também derrota do Tombense para o Botafogo-SP, em Tombos, e revés do Luverdense para o Operário-PR, em Lucas do Rio Verde.
Vitória importante
No sábado, o Tupi venceu o Volta Redonda em Juiz de Fora em jogo que teve falta de energia no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio até o fim do primeiro tempo e gol da vitória de pênalti nos acréscimos do segundo tempo.
Potita abriu o placar para o Tupi aos 43 minutos do primeiro tempo, Marcelo empatou de pênalti aos 17 da segunda etapa e Diego Luís, aos 49, também de pênalti, deu a vitória ao Carijó.
O técnico do Tupi, Aílton Ferraz, destacou a garra de seu time e espera agora uma verdadeira batalha em Erechim. “Gol (da vitória) da persistência, onde o Paulinho entrou bem, o Wellington entrou bem, o Breno. O Magalhães teve a ousadia de continuar na área, sofrendo o pênalti. E o Diego, um jogador que sempre acreditei. É muito bom, mas ainda não terminou, não acabou. A luta lá (em Erechim) vai ser maior e com menos jogadores. Tinha 18, agora tenho 17. Mas são meus guerreiros. É guerrear lá e deixar o Tupi onde pegamos”, pretende o treinador, citando a suspensão do zagueiro Sidimar pelo terceiro cartão amarelo.
Mudança de atitude
Desde que estreou à frente do time juiz-forano, na derrota por 3 a 0 para o Luverdense, fora de casa, Aílton vem buscando mudança principalmente de atitude de seus comandados. Par o treinador isso vem acontecendo.
“Foi uma partida de luta. A equipe que eu peguei contra o Luverdense, e a que eu vi neste sábado, uma postura completamente diferente em atitude. Tendo que tomar decisão, com pegada, batalhou até o fim e fomos premiados com esse gol de pênalti”, comemorou o treinador.
Texto: Toque de Bola – Wallace Mattos com informações do globoesporte.com
Arte: Toque de Bola com informações da CBF
Foto: Nina Proton/Tupi FC