Na volta aos treinamentos em Juiz de Fora, após o empate com o América-MG, os atletas carijós, que realizaram trabalhos na academia da sede, analisaram positivamente o rendimento do time e afirmaram que a atuação foi melhor do que esperavam. “O desempenho foi até além do esperado. Já tínhamos uma cara pro jogo e cumprimos as funções táticas que treinamos da melhor maneira possível. Poderíamos ter saído até com uma vitória”, disse Da Silva.
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“Acho que a equipe se portou muito bem por ser uma partida de estreia, nervosa. A equipe nos surpreendeu. No primeiro tempo, tivemos algumas chances de gol. Na segunda etapa o América-MG voltou melhor, mas nosso time se armou bem nos contra-ataques. Fizemos uma grande partida no geral, mas creio que a equipe pode produzir ainda mais”, projetou, otimista, Gonçalves.
Defesa de pênalti e gol perdido
Além dos gols, dois lances marcaram a partida no domingo. O primeiro, pouco antes do intervalo, foi determinante para que o Tupi iniciasse a segunda etapa vencendo. Gonçalves defendeu cobrança de penalidade feita por Obina. Para o goleiro, o aguardo até o momento da batida foi fundamental. “Esperei mais, tentei passar a pressão do jogo para cima dele, porque era o último lance do segundo tempo e quis levar isso para ele. O Walker (Campos, preparador de goleiros) sempre cobra isso da gente, não sair antes, e eu estava com muita convicção que ele iria bater ali e graças a Deus defendi”, contou o goleiro.
No fim do jogo, o atacante Da Silva saiu livre com a bola de frente para o gol, mas finalizou para fora, desperdiçando a melhor chance do Alvinegro. “Fiquei me martirizando. Quando cheguei em casa vi o lance umas 200 vezes. É uma coisa que não é normal, mas faz parte do futebol. Não foi a primeira e nem será a última. Mas fico pensando, podia ter driblado o goleiro, feito isso ou aquilo, mas foi o que resolvi. Olhei o posicionamento do Matheus, vi que ele estava caindo para a direita, tentei chapar de esquerda. Infelizmente eu tirei demais, um capricho do destino, mas pode ter certeza que da próxima vez não vou errar”, prometeu o atacante.
Miguel: “Gol nunca vai sair da memória”
Autor do gol alvinegro na estreia, Miguel foi formado na base do América-MG, onde passou seis anos. Durante esse período, chegou a ser emprestado para Mogi Mirim e Valério, mas não obteve continuidade no trabalho, regressando ao time da capital mineira. Em 2013, seu contrato com o Coelho terminou e não foi renovado, o que proporcionou a vinda do meia para o Carijó.
“Aquele momento é surreal, inexplicável. Fazer seu primeiro gol, no primeiro jogo é uma sensação muito gostosa, independente de qualquer adversário, acho que nunca vai sair da memória”, afirmou o estreante de 20 anos.
Hélder pode enfrentar Minas Futebol
Substituído na segunda etapa no Horto, o zagueiro Hélder preocupou o médico José Roberto Maranhas, que suspeitava de um possível rompimento de ligamento. Todavia, nesta terça, 28, por meio de ressonância, nenhuma lesão foi constatada e o atleta, com uma entorse no joelho, será monitorado e tem chances de atuar contra o Minas Futebol no sábado, 1º, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio.
Texto: Bruno Kaehler
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