Brasil vence na abertura. Balotelli decide para a Itália. Espanha bate o Uruguai

A Copa das Confederações 2013 começou no sábado, 15, com a estreia da Seleção Brasileira, que derrotou o Japão, por 3 a 0, no renovado Mané Garrincha, em Brasília. No domingo, 16, na estreia do Maracanã em jogos oficiais, a Itália sofreu, mas venceu o México, por 2 a 1. No jogo mais esperado do domingo, a Espanha, entre vaias e aplausos, abusou do toque de bola e dominou os uruguaios, vencendo por 2 a 1.

  Taiti e Nigéria encerraram a primeira rodada nesta segunda, 17, em Belo Horizonte, no Mineirão. A Nigéria goleou por 6 a 1. Apesar da esperada derrota, o volante Jonathan Tehau, que, assim como 22 de seus 23 companheiros, nunca havia jogado fora da Oceania, foi o responsável por unir torcedores rivais num grito de gol no Mineirão. Foi a primeira partida oficial – e, portanto, o primeiro gol – da amadora equipe do Taiti numa competição oficial, a Copa das Confederações.

Com o pé direito

Protestos, vaias para a presidenta Dilma, manifestações populares por todo o país e no entorno do Mané Garrincha. O clima era tenso antes da bola rolar no gramado do renovado estádio e não melhorou após o apito inicial. Mas, durante os 90 minutos, a magia do futebol brasileiro fizeram os torcedores deixarem de lado os questionamentos e apoiarem os comandados de Felipão, contra o Japão.

Logo aos 3 minutos, festa. Fred tentou o domínio com o peito, na entrada da grande área. A bola escapuliu e sobrou para Neymar emendar um petardado de direita, no ângulo do goleiro japonês, que nada pôde fazer: 1 a 0.

Início de segundo tempo, festa nas arquibancadas. Aos 2 minutos, Paulinho recebeu cruzamento de Daniel Alves, pela direita, dominou e bateu forte, rasteiro. O goleiro ainda resvalou na bola, mas não impediu o segundo gol do Brasil.

O ato final veio aos 47 minutos da segunda etapa, com Jô. O atacante, que entrou no lugar de Fred, teve uma bola e não desperdiçou. Oscar, em mais um bela exibição com a camisa da seleção, enfiou no meio dos zagueiros para o jogador do Atlético-MG, que tocou na saída do goleiro para fechar o placar: 3 a 0.

“Ah, é Balotelli!”

O primeiro jogo oficial no Maracanã foi especial para os italianos. Ainda sem muita cobrança, por uma equipe renovada, a Azurra encarou um adversário complicado, mas não decepcionou.

Em seu centésimo jogo pela seleção, Andrea Pirlo marcou o primeiro gol do novo Maracanã. Em falta sofrida por Balotelli, o camisa 21 cobrou com extrema categoria, colocando no ângulo do goleiro mexicano.

O México não se acanhou e, em bobeira de Barzagli, chegou ao empate. O zagueiro italiano deixou a bola escapar e derrubou Giovani dos Santos dentro da grande área. O pênalti foi cobrado por Chicharito Hernandéz, que deslocou Buffon para empatar: 1 a 1.

Quem decidiu foi Balotelli. O jogador mais badalado da equipe recebeu um passe pelo alto, dominou, trombou com os zagueiros e finalizou para marcar o gol decisivo: 2 a 1. O camisa 9 foi ovacionado pelos torcedores que compareceram ao Maracanã.

Amor e ódio

A Espanha, seleção a ser batida, viveu momentos distintos no jogo, na Arena Pernambuco, no Recife. Contra os uruguaios, Xavi, Iniesta, Fábregas e companhia sofreram com as vaias no início do jogo, devido ao jogo de toque de bola adotado pelos espanhóis.

Porém, a torcida se curvou ao futebol da equipe de Vicente Del Bosque, que dominou os uruguaios e chegou ao primeiro com Pedro. O jogador do Barcelona bateu de fora, contou com o desvio de Lugano e balançou a rede: 1 a 0.

O segundo foi de Soldado. Fábregas achou o jogador referência no meio da zaga, que teve o trabalho de deslocar o goleiro Muslera e marcar o segundo.

O que eram vaias, viraram aplausos. Xavi e Iniesta abusavam da categoria e a Fúria chegou aos 80% de posse de bola, esmagando o Uruguai no campo de defesa. Na parte final da segunda etapa, a categoria de Suárez fez a diferença. O uruguaio acertou bela cobrança de falta e diminuiu para a celeste: 2 a 1

Texto: Igor Rodrigues

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