Boa sorte, Brasil: é hora dos Jogos Paralímpicos de Tóquio!

Delegação Paralímpica Brasileira em Tóquio 2020
Foto: Alê Cabral/CPB

  A partir desta terça-feira, 24, até 5 de setembro, o mundo volta os holofotes novamente para Tóquio. Desta vez, os protagonistas são os e as atletas de 162 países que vão competir nas 22 modalidades dos Jogos Paralímpicos 2020.

  As novidades são as estreias do parabadminton e do parataekwondo, previstas para a segunda metade do evento.

  A meta do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) é manter o país entre as dez principais potências do planeta nos Jogos Paralímpicos. Além de superar a campanha recordista dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, quando país conquistou 72 medalhas: 14 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze e terminou em oitavo no quadro de medalhas.

  Outro objetivo é celebrar a conquista do 100º ouro paralímpico. Até o momento, foram 87 medalhistas do lugar mais alto.      

A delegação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Tóquio

Parte da delegação da natação paralímpica do Brasil em Tóquio 2020 Foto: @coachfabioantues/Instagram

   O Brasil será representado por 259 atletas, 163 homens e 96 mulheres, incluindo atletas-guia, calheiros, goleiros e timoneiro. Deles, 47 homens e 40 mulheres vão estrear na competição.

  Com os profissionais da comissão técnica, médica e administrativa, a delegação chega a 435 pessoas. É a maior equipe em uma Paralimpiada fora do Brasil. Em Londres, foram 178 atletas.

  Segundo o CPB, o Brasil participa da disputa de 20 modalidades: atletismo, bocha, canoagem, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, goalball, halterofilismo, hipismo, judô, natação, parabadminton, parataekwondo, remo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, tiro com arco, tiro esportivo e vôlei sentado.

  O país não se classificou para o basquete em cadeira de rodas e o rúgbi em cadeira de rodas. 

Destaques brazucas 

  A modalidade com o maior número de participantes brasileiros será o atletismo, com 65 representantes e 19 atletas-guia. A natação mandou uma equipe renovada, com destaque para Daniel Dias e para os representantes do Clube Bom Pastor de Juiz de Fora, o nadador Gabriel Araújo e o treinador Fábio Antunes.

  Nos esportes coletivos, o Brasil defende a hegemonia no futebol de 5. A seleção conquistou todas as medalhas de ouro desde que o esporte estreou na Paralimpíada, em Atenas 2004 e busca o pentacampeonato. No goalball e no vôlei sentado, o país terá as seleções masculina e feminina brigando por medalhas. 

Medalhas 

Medalhas Paralímpicas Tóquio 2020 Foto: Issei Kato/Reuters

  Até o momento, em todas as participações paralímpicas, o Brasil conquistou 301 medalhas na história dos Jogos Paralímpicos: 87 ouros, 112 pratas e 102 bronzes.

  No quadro de medalhas baseado na quantidade de ouros, o Brasil está em 23º. No total de medalhas, o país é o 19º colocado.

  O recordista brasileiro é o nadador Daniel Dias (classe S5), com 24 medalhas em três edições dos Jogos, sendo 14 de ouro, sete de prata e três de bronze. Os Jogos Olímpicos de Tóquio serão os últimos da carreira dele. 

Premiação 

Agitos paralímpicos na baía de Tóquio Foto: Marko Djurica/Reuters

  Conforme divulgado pela Comitê Paralímpico Brasileiro, os medalhistas de ouro em provas individuais receberão R$ 160 mil por medalha, enquanto a prata renderá R$ 64 mil cada e o bronze, R$ 32 mil.

  O título paralímpico em modalidades coletivas, por equipes, revezamentos e em pares (bocha), valerá R$ 80 mil por atleta. Já prata, neste caso, será bonificada com R$ 32 mil e o bronze, com R$ 16 mil.

  Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiro, vão receber 20% da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% a cada pódio a mais do valor da medalha seguinte.

 

Texto: Toque de Bola – Roberta Oliveira 
Fotos: Ale Cabral/CPB; @coachfabioantues/Instagram; Issei Kato/Reuters; Marko Djurica/Reuters

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