Leopoldina (MG), 3 de março de 2011
A Banda Musical Princesa Leopoldina recuperou uma marchinha histórica da década de 1960, que era tocada pela charanga do E.C Ribeiro Junqueira nos dias de jogos.Um dos jogares mais respeitados do futebol leopoldinense, José Carlos Cabral Nascimento (Caial) guardou na memória os versos cantados naquela época e numa informalidade cantou para o presidente do E.C Ribeiro Junqueira, Hudson Rodrigues de Jesus, que ficou encantado com a canção e providenciou os contatos para que a marchinha fosse gravada.O maestro Luiz Carlos Caxandoca, da Banda Musical Princesa Leopoldina, se prontificou e não mediu esforços para que a canção fosse recuperada, fazendo o arranjo para os instrumentos e reunindo diversos músicos que também se prontificaram a gravar a machinha.Participaram das gravações as cantoras Bárbara (Baby) e Natália Brittes, o saxofonista Bruno Estevam(Bigode), o trompetista Davidson Bronzato, o baixista Roberto Machado, o baterista Jorge Cego e nos teclados o Maestro Luiz Carlos Caxandoca. (Confira, abaixo, áudios de duas marchinhas históricas do RJ).
Cabuçu homenageia os 100 anos do E.C Ribeiro Junqueira em seu samba enredo
Fundado em 23 de janeiro de 2003, o bloco congrega moradores dos bairros Bela Vista e regiões adjacentes que buscam em torno de atividades carnavalescas promover a cultura popular que é o samba. O Unidos do Cabuçú tem como presidente Luiz Carlos Augusto e seu vice Sebastião Carlos dos Santos. Em 2011, o bloco homenageia o E.C Ribeiro Junqueira, que completa 100 anos de fundação no dia 27 de Agosto de 2011.
Enredo
Por João Gabriel B. Meneghite
O Ribeiro Junqueira Sport Clube, nasceu em 1911, em um dos salões do Gymnasio Leopoldinense. Os professores José Botelho Reis, Antônio Moura, João Trentino Ziller, Dr. Pedro Arantes e Milton Ramos Pinto, juntamente com Esdras Lintz, Vicenti Domenice e alguns alunos, foram os que fundaram o clube. O Professor José Botelho foi o seu primeiro presidente, e o senador Ribeiro Junqueira o seu presidente de honra, posteriormente o Prof. José Botelho Reis ocuparia a presidência de honra.
Naquela época, era comum utilizar nomes de famílias para denominar um time, e para homenagear o Deputado Ribeiro Junqueira, os alunos do Gymnasio Leopoldinense assim denominaram o clube. Mais tarde reuniu-se para escolher as cores do time e um dos fundadores se manifestou dizendo ter recebido de parentes um postal vindo da Itália o qual trazia em sua ilustração principal justamente o desenho do Estádio do Milan da Itália com seu escudo, escolhendo assim, o uniforme e as cores do Ribeiro Junqueira Sport Club.
Telê Santana e o E.C Ribeiro Junqueira
Em 1942, o então garotinho Telê Santana da Silva, de 11 anos de idade, viu a fabulosa equipe do Ribeiro Junqueira jogar em Leopoldina e nunca mais esqueceu a sua formação. Desde jovem, sempre frequentou Leopoldina, participando ativamente de eventos esportivos na cidade, deixando muitos amigos.
Em sua história no esporte, Telê Santana foi um dos melhores pontas do Fluminense do Rio de janeiro e posteriormente o melhor técnico do Brasil, Ele levou o nome de Leopoldina e do E.C Ribeiro Junqueira para os quatro cantos do mundo, citando a equipe formada por: Manganga, Maninho, Batista, Itim, Domicio, Quadrado, Vicente, Geraldinho, Daher, Caturé e Elair como uma das melhores que viu jogar, e que se baseou nela para formar a fabulosa Seleção Brasileira da Copa de 1982 e o São Paulo Futebol Clube, campeão mundial. O livro “Fio de Esperança”, que retrata a biografia de Telê Santana, na página 14 fala sobre o E.C Ribeiro Junqueira.
Clube é considerado um “Celeiro de Craques”
Em diversas décadas, o E.C Ribeiro Junqueira foi uma vitrine para olheiros de grandes times . O clube é denominado “um celeiro de craques”, devido ao fato de revelar jogadores para clubes de grande, médio e pequeno porte espalhados pelo Brasil e mundo. Dois jogadores que jogaram pelo E.C Ribeiro Junqueira chegaram à seleção brasileira: José Márcio Pereira da Silva, o Zequinha do Ribeiro Junqueira, Flamengo, Botafogo, Grêmio, São Paulo e Seleção Brasileira e Othon Valentim, que jogou no Botafogo, e Seleção Brasileira Olímpica.
Samba enredo
Maria José Baía Meneghite
Mil novecentos e onze
Data da sua fundação
Salve o Ribeiro Junqueira
Vermelho e preto
do meu coração
Telê Santana aprovou
e confirmou em sua seleção
Em mil novecentos e oitenta e dois
Repetiu o esquema campeão
Em mil novecentos e oitenta e dois
Repetiu o esquema campeão
E hoje completando cem anos
Não podemos esquecer
Zequinha, o craque maior
E muitos outros
Que o Ribeiro viu crescer
É bola na rede
Emoção verdadeira
Celeiro de craques
Salve o Ribeiro Junqueira
É bola na rede
É gol de primeira
Cabuçu vai passando
Saudando o Ribeiro Junqueira
Informações e áudios enviados por João Gabriel Meneghite – Marketing do Ribeiro Junqueira