
Inicialmente fora do movimento que reuniu em uma carta 134 equipes de menor investimento do futebol brasileiro, Tupynambás e Tupi também querem receber ajuda financeira da Confederação Brasileira de Futebol, caso a entidade decida socorrer os times por conta da paralisação do futebol nacional devido à pandemia do novo coronavírus.
Na última terça, dia 31 de março, os clubes pequenos em conjunto endereçaram uma carta ao presidente da CBF, Rogério Caboclo, pedindo auxílio financeiro.
Nesta quarta, dia 1º de abril, o vice-presidente do Baeta, Claudio Dias, e o presidente do Tupi, José Luís Mauler Júnior, o Juninho, disseram ao Toque que engrossarão o coro das agremiações que pedem socorro em dinheiro da entidade máxima do futebol nacional.
Contatos

Segundo Juninho, o movimento de clubes já foi contatado inicialmente. “Não fomos procurados. Nós é quem entramos em contato com eles, mas a carta já havia sido enviada. Mas deixamos registrado nosso nome como um dos reivindicantes. O que der para um, vai dar para todos. É uma ajuda importante”, considera o presidente.
Já Dias vai procurar inserir o Baeta entre os reivindicantes. “Fiquei sabendo através de uma matéria recente. O Tupynambás não foi procurado oficialmente, mas somos a favor. Se pudermos participar, vamos participar. Vou procurar entrar em contato com os responsáveis. Se vier essa ajuda, será muito bem vinda nessa época de crise”, avalia.
Esperança e ceticismo

Para o vice-presidente do Baeta, o faturamento da entidade em 2019 permite o socorro aos clubes. “Foi divulgado que, no ano passado, a CBF teve um lucro enorme em 2019. Então, se ela puder ajudar os clubes nessa hora de crise, vai ser muito bom para eles, para o futebol e para a própria CBF. Porque ela estará se ajudando nas competições nacionais”, acredita Dias.
Já Juninho é cético quanto à ajuda. “Desafoga muito a gente, cria uma estabilidade e uma segurança para continuarmos os trabalhos. Mas, sinceramente, não acho que vá vingar. São muitos clubes, muita ajuda. Sem falar na proporcionalidade das ajudas. Não acredito que a CBF vá se mobilizar nesse sentido. Talvez assumindo algumas taxas. Mas nem se manifestar no olho do furacão estão se manifestando”, cobra o presidente carijó.
Texto: Toque de Bola – Wallace Mattos
Fotos: Lucas Figueiredo/CBF; Toque de Bola; e Facebook Tupynambás FC