Sem mistério e juntos, Tupynambás e Ademilson estão prontos para voltar a campo profissionalmente, depois de várias temporadas longe dos gramados. Na quinta-feira, 28, o Baeta treinou no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, onde vai mandar suas partidas. Gérson Evaristo voltou a repetir a escalação que vem treinando e já tem a equipe titular definida. Para o treinador, garantir os pontos como mandante é essencial para o sucesso da campanha.

O primeiro desafio é no domingo, 31, às 11h, contra o Ponte Nova, pela primeira rodada da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro. A equipe de Juiz de Fora está no Grupo C, ao lado de Betinense, EC Itauna, Ponte Nova FC e Venda Nova FC.

Ingressos

No jogo de estreia pela Segundona Mineira, crianças de até 12 anos e mulheres não pagam. O clube informa que firmou uma parceria com os patrocinadores e estes irão franquear os ingressos. Além disso, foi divulgado pelo Baeta que os ingressos terão o menor preço possível da competição: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia-entrada). Seriam os menores valores permitidos  pela Federação Mineira. Haverá venda nas bilheterias.

Nada de segredos

O técnico Gérson Evaristo deixou as atividades abertas à imprensa, garantiu não ter segredos em relação à equipe e manteve a base titular dos outros treinos. “Buscamos o entrosamento e, devido ao tempo, temos que já dar a cara da equipe. Mudo muito pouco. Para entrosar é preciso repetir. Não adiantar ficar trocando se você tem em mente uma equipe. A base é essa e não tem que esconder de ninguém, mas lógico que ainda podemos fazer algumas mudanças”, afirmou o treinador.

A provável escalação da estreia do Leão é formada por César; Danylinho, Tales, Vavá, Douglas; Caetano, Miguel; João Willian, Juninho, Cassiano; Ademilson. Prováveis titulares na sequencia da competição, o lateral Hipólito e o goleiro Igor Rayan ainda não têm condições físicas para jogar.

Às claras

Engana-se quem pensa que, por se tratar de uma competição formada por clubes de menor investimento, não há estudo dos adversários. Pelo menos é o que afirma o técnico Gérson Evaristo, quando indagado sobre as dificuldades do treinador para avaliar o oponente. “Sabemos sim [informações do Ponte Nova]. Eles jogaram com o Valério no domingo, 24, e eu já liguei pro pessoal do Valério. Procuramos esmiuçar o máximo do adversário. Com certeza não iremos no escuro. Sabemos que é uma equipe luta muito e que está procurando seu espaço. Temos que fazer valer o mando de campo e vencer as partidas dentro de casa”, afirmou.

Em casa

O Estádio Mário Helênio será a casa do Tupynambás durante a competição. Antes da estreia, o elenco pôde fazer o reconhecimento do gramado e treinar para se adaptar às dimensões do estádio. Para o comandante do Baeta, apesar de um treinamento apenas ser pouco, é fundamental. “Uma pena que é pouco tempo. O campo é muito diferente de onde estamos treinando. É maior, a velocidade da bola é mais rápida. Precisamos nos ambientar porque aqui será nossa casa. Jogar em uma casa onde não treinamos seria difícil. Temos a felicidade de contar com jogadores que já conhecem o campo. Isso já ajuda”, explicou Evaristo.

Ademilson: “Aqui é a minha casa”

Quem não terá dificuldade para se sentir ambientar é Ademilson, o maior artilheiro da história do Mário Helênio. O atacante quer boas lembranças desse tão aguardado retorno. “Depois de tanto tempo voltarei ao campo onde tive êxito como jogador profissional. Espero retornar da melhor maneira possível, ajudando meus companheiros e sair com a vitória”. Apesar de não se lembrar da última vez em que atuou no Municipal, Adê revela que ainda sonhava em entrar no estádio como jogador profissional. “Sempre tive isso em mente. Gosto de Juiz de Fora. Me adaptei e gosto da cidade. Tive a felicidade de ter o Baeta me abrindo as portas e poder voltar. Falo com meus companheiros que aqui é a minha casa”, completou.

Ademilson deixou de jogar no Tupi pouco depois de entrar  com uma ação na Justiça em 2015 pleiteando vencimentos que estariam atrasados desde 2012. Sua última participação efetiva no carijó ocorreu na Série C de 2014, quando a equipe classificou-se parra o mata-mata, mas acabou eliminada pelo Paysandu, não alcançando  o acesso. A subida  para a Série B acabaria ocorrendo na temporada passada, já sem contar com o artilheiro no elenco.

 

 Confira a tabela de jogos do Tupynambás na primeira fase da Segundona (Arte: Toque de Bola. Fonte: site da Federação Mineira de Futebol)

 

 

 

Reportagem de Cérix Ramon, com supervisão de Ivan Elias, do Toque de Bola

Fotos: Toque de Bola e divulgação Tupynambás

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