ASA lamenta gols sofridos na “bola parada” e decreta: em Arapiraca, é partir para cima

   A derrota por 2 a 0 diante do Tupi no primeiro jogo do mata-mata da Série C 2015 não diminuiu a confiança dos jogadores do ASA em conquistar o acesso à Série B. Após a partida, eles lamentaram os gols sofridos nas bolas paradas, reclamaram da anulação de um gol a favor e decretam: em Arapiraca é tudo ou nada.

  Ponto forte

O lateral direito do ASA, Gabriel, revelou que o técnico Vica trabalhou a defesa das bolas aéreas durante a semana que antecedeu o jogo: “Tomamos dois gols que não estavam no nosso planejamento. Sabíamos que era o ponto forte da equipe deles e treinamos isso durante a semana toda, devíamos ter nos precavido”, lamenta.

Didira também conta que não esperavam sofrer gols dessa forma: “É lamentável voltar com um resultado negativo como esse contra o Tupi. Nós não esperávamos tomar dois gols como a gente tomou. Nós erramos no posicionamento que trabalhamos a semana toda e tomamos dois gols que não deveríamos tomar. Precisávamos ter mais atenção, mas agora temos que levantar a cabeça e pensar no próximo jogo”, declarou.

Segundo gol do Tupi foi marcado novamente em bola aérea de Marco Goiano com o zagueiro Fabrício Soares cabeceando (Foto: Leonardo Costa / tupifc.esp.br)
Segundo gol do Tupi foi marcado novamente em bola aérea de Marco Goiano com o zagueiro Fabrício Soares cabeceando (Foto: Leonardo Costa / tupifc.esp.br)

 

  Surpresa

A escalação de Kaio Wilker no meio de campo do Tupi pegou a equipe alagoana de surpresa. Jogando no setor esquerdo, ele foi responsável por marcar diretamente o lateral direito Gabriel, que espera ir melhor no duelo com o jogador carijó na próxima partida: “Eu praticamente não saí do setor defensivo por conta desse jogador que ficou ali no meu setor. Dentro de casa vou ter que me arriscar um pouco mais, estudar melhor o time deles assim como fizeram com a gente para poder ir mais ao ataque e ajudar o ASA a conseguir o resultado”, comenta.

 

  Tudo ou nada

O discurso de todos é o mesmo quando o assunto é a partida no Estádio Coaracy da Mata Fonseca. Ir para cima com inteligência, contando com o apoio da torcida: “Agora não adianta chorar pelo leite derramado. Temos que corrigir o máximo nessas duas semanas, sabemos que vai ser difícil, mas temos que acreditar. Somos muita força dentro de casa, por isso temos que atuar com intensidade no ataque em busca do resultado. Temos que arriscar tudo, mas com inteligência para não tomar um gol, o que dificultaria mais ainda”, projeta Gabriel.

“Vai ser tudo ou nada. É a partida do ano do ASA. Vai ser um confronto aberto, sabemos da qualidade do Tupi, mas dentro de casa fizemos um grande campeonato, batendo rivais fortes, e vamos com tudo para reverter esse resultado”, confia o goleiro Luiz Henrique.

 

  Atenção

O zagueiro Lucas Bahia sabe do dever de marcar gols para conseguir a classificação, mas alerta para o risco de sofrer um gol: Não tem nada perdido. Assim como eles fizeram dois aqui, nós podemos fazer lá. Jogando em casa temos que ir para cima, de forma inteligente, para buscar o resultado que nos levará a série B. Temos que estar mais atentos nas bolas paradas porque um gol dificulta ainda mais”, explica.

 

  Na bronca

O artilheiro do ASA nesta Série C, Uederson, acredita que a arbitragem influenciou no resultado da partida: “Não fizemos a melhor das partidas, poderíamos sair com um resultado melhor. Pelo que vi, o segundo gol deles foi irregular e o nosso foi legal, isso acabou influenciando no resultado. Mas agora temos que jogar os outros 90 minutos da decisão em casa e não nos resta outra alternativa que não seja ir para cima, com o apoio da nossa torcida, para reverter esse placar. Jogando em casa temos que manter a mesma postura de sempre, com grande volume de jogo, intensidade o tempo todo e ir para cima”, concluiu.

 

Texto: Guilherme Fernandes, estagiário do Toque de Bola, com supervisão de Bruno Kaehler – Toque de Bola

Foto: Leonardo Costa / tupifc.esp.br

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