As donas do apito: dados da trajetória da arbitragem feminina no Brasil

Ana Paula Oliveira, Silvia Regina e Aline Lambert. Foto: Refnews
Ana Paula Oliveira, Silvia Regina e Aline Lambert. Foto: Refnews

   O esporte símbolo do Brasil – futebol – durante muito tempo excluiu as mulheres. Excluiu oficialmente, por força do decreto-lei 3.199 de 14 de abril de 1941.

  A justificativa era que não elas não deveriam praticar modalidades incompatíveis às condições da natureza feminina. Esta proibição só foi revogada em 1983.

  A lei dificultou a vida das garotas que gostavam de futebol e queriam atuar nele de alguma forma, seja como jogadoras, treinadoras e árbitras. 

  A presença feminina no futebol – como torcedoras, dirigentes, jogadoras, árbitras – costumava ser desvalorizada por ser considerada inferior e de menor valor que a expertise masculina. Uma caminhada, ainda em andamento, para se estabelecer como uma participante competente da modalidade.

Recentemente

  Por isso, foi relevante ter Edina Alves Batista no comando de um jogo masculino profissional em competição da Fifa. Auxiliada pela brasileira Neuza Back e a argentina Mariana de Almeida, arbitrou Al Duhail e Ulsan Hyundai FC pelo Mundial de Clubes no Catar, em fevereiro de 2021.

  Antes dela, as mulheres arbitraram partidas em Copas das categorias de base. E a UEFA já havia colocado juízas à frente de partidas da Champions League e da Supercopa.

  A trajetória das árbitras é tema de pesquisadoras, pesquisadores e de outras . A partir de diferentes fontes e estudos, o Toque de Bola construiu e atualizou este texto em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. 

As pioneiras

Lea Campos, em 2014, no Mineirão
Lea Campos, em 2014, no Mineirão
Foto: revista oficial do Cruzeiro/portal 3º Tempo

  Um ponto em comum entre estudos e reportagens é apontar a dificuldade de encontrar informações sobre a  participação de mulheres em todas as funções relacionadas ao futebol. Por isso, a história da arbitragem feminina é marcada por imprecisões.

  Além disso, os nomes citados neste texto representam uma parte das profissionais que exerciam a função desde o início da arbitragem feminina no Brasil.

  A primeira árbitra de futebol do mundo reconhecida pela Fifa foi Asaléa de Campos Fornero Medina, Léa Campos, em 1971.

  Quatro anos antes, ela fez os oito meses de curso na Federação Mineira de Futebol, mas teve o diploma bloqueado pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD).

  Enquanto não foi autorizada, ela tentou trabalhar. Léa Campos contou ao ge em 2015 que foi levada umas 15 vezes ao Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) acusada de subversão. Ao ser convidada pela Fifa para trabalhar em um torneio mundial amistoso de futebol feminino no México, ela foi atrás do general Médici, que governava o Brasil. Ele mandou uma carta a João Havelange, presidente da CBD, solicitando a liberação do diploma de Lea. Foi desta forma que ela se tornou a pioneira da arbitragem feminina no futebol.  

Anos 1980 e 1990

   Um dos destaques desta geração inicial de árbitras é Cláudia Guedes. De acordo com texto do site Galo Delas, ela se formou em um curso de arbitragem apenas para alunas oferecido pela Associação de Árbitros do Rio de Janeiro, em 1983. Ela entrou para a história ao ser a primeira mulher a apitar uma partida oficial em uma competição FIFA: a primeira Copa do Mundo de Futebol Feminino, em 1991, na China

Cláudia Guedes (centro) ao lado Linda Black (esquerda) e Zuo Xiudi (direita) antes da decisão do 3º lugar da Copa do Mundo de Futebol Feminino em 1991

  Justamente por isso, Cláudia Guedes foi homenageada pelo Museu do Futebol da Fifa no Dia Internacional da Mulher em 2021. O texto publicado no blog do Museu da Fifa destacou a importância do trabalho de Cláudia Guedes para a arbitragem feminina mundial.

  Não é à toa que o título do texto é “O futuro da arbitragem feminina está nas suas mãos”. Foi a frase que integrante do comitê de arbitragem da Fifa disse para Cláudia que estava ao lado das assistentes, a chinesa Zuo Xiudi e a neozelandesa Linda Black antes de entrarem em campo. Elas comandaram a decisão do terceiro lugar na Copa do Mundo. A Suécia venceu a Alemanha por 4 x 0. 

  “Eu ainda me lembro de muitos momentos daquele dia memorável, do momento que pisei no gramado ao momento que retornei ao hotel. Especialmente quando ergui meus braços para encerrar o jogo com um profundo sentimento de dever cumprido”, Cláudia Guedes contou ao blog do Museu da Fifa.

  A matéria apontou que a performance da brasileira à frente da partida reforçou a decisão da Fifa de desenvolver a arbitragem feminina. Em 1995, foi a única árbitra da América do Sul convocada para atuar na estreia do futebol feminino nos Jogos Olímpicos de Atlanta.

  Projeção nacional

Ana Paula Oliveira. Foto: Torcedores.com
Ana Paula Oliveira. Foto: Torcedores.com

  Em São Paulo, Sílvia Regina também se formou na década de 1980, mas só ingressou no quadro da Federação Paulista de Futebol em 1997. Seis anos depois, foi a primeira a comandar um jogo da Copa Sul-Americana de futebol masculino.

  E no âmbito nacional, ao lado das auxiliares Aline Lambert e Ana Paula Oliveira, Silvia Regina formou o primeiro trio feminino a arbitrar partidas da Série A do Brasileiro.

  Estas juízas destacavam que foram tratadas como novidade e atrações das partidas. Matérias na imprensa optaram por abordar pelo viés da ridicularização da presença e da figura feminina nos gramados. Com o tempo, estar em campo deixou de casar grandes estranhamentos. No entanto, elas enfrentaram falta de reconhecimento, sofreram com questões políticas e com preconceitos.

  A pernambucana Maria Edilene Siqueira contou dois episódios que viveu em entrevista ao Lance!. Um foi na primeira vez que foi escalada para um clássico estadual: ao longo da partida, ouviu provocações de um jogador do Santa Cruz no jogo contra o Sport. Após uma falta, o atleta foi expulso por ela.

  O outro episódio foi em 1993, quando Edilene foi agredida pelo lateral Nonato com um chute pelas costas. O motivo é que ele reclamou de ela ter confirmado o gol da vitória do Corinthians por 2 a 1 pelo Brasileiro de 1993. Segundo ela, anos depois, eles se reencontraram em uma partida beneficente, Nonato se desculpou e ela aceitou.

  Outros nomes que se destacaram neste período foram as árbitras Marlei Silva, Ticiana Martins e Cleidy Mary Ribeiro, que trabalhou em 13 torneios internacionais, incluindo duas Olimpíadas e atualmente é observadora e instrutora do VAR

Árbitras do século XXI

Janette Arcanjo foi à Copa do Mundo Feminina 2015 Foto: CBF/Divulgação
Janette Arcanjo foi à Copa do Mundo Feminina 2015 Foto: CBF/Divulgação

  Para estarem aptas a serem escaladas, as árbitras buscaram treinamento para superar os testes físicos. O fim da carreira geralmente chegou antes da idade limite de 45 anos. 

   Em alguns casos, por decisão própria. Em outros, as árbitras afirmam que pararam por causa da falta de oportunidades e decepções profissionais.

  O texto no blog do Museu da Fifa encerra contando que Cláudia Guedes pendurou o apito em 2000, aos 37 anos, na avaliação dela, prematuramente, por causa da falta de oportunidades no futebol profissional masculino.

  “Os dirigentes nacionais de arbitragem não deram o devido reconhecimento e valor ao potencial das árbitras, ao contrário de outros no futebol e na imprensa, que sempre prestigiaram meu trabalho”, disse Cláudia. E apesar disso, ela acrescentou que a situação agora é muito diferente e que o legado da carreira foi abrir o caminho para as que seguiram os passos dela.

  A pesquisa da reportagem do Toque de Bola descobriu que Janette Arcanjo também se aposentou cedo. A mineira atuou como assistente na Copa do Mundo Feminina do Canadá de 2015. Em 2016, aos 34 anos, estava cotada para apitar nas Olimpíadas do Rio, mas ela foi excluída do quadro Fifa.

  Em entrevista ao site Apito Nacional em 2018, ela contou que encerrou a carreira por ter sido retirada do quadro sem uma justificativa em um gesto de “covardia e falta de transparência”. Na mesma matéria, o então presidente da Comissão Nacional da Arbitragem da CBF em 2015, Sérgio Corrêa informou que “Não comentamos pela mídia quando são indicados nem quando deixam de pertencer ao respectivo quadro. Em resumo, a renovação ou não é feita anualmente com base em aspectos técnicos, perspectivas de aproveitamento, físicos, mentais e sociais!”. 

  A matéria de Amanda Célio para a revista AZ Mina conta que Janette Arcanjo se tornou instrutora nos cursos da Federação Mineira de Futebol, contribuindo para a formação das próximas árbitras.

Regildenia Holanda (2ª da esq para dir) e Tatiane Sacilotti (1ª à dir) no Mundial Feminino sub-17 em 2016 

Regildênia de Holanda Moura foi uma exceção à tendência de aposentadoria precoce. Ela encerrou a carreira aos 45 anos apitando jogo entre Juventus e Santos pelo Paulista sub-20, diante de familiares e amigos em 2019. Nascida em Ouricuri (PE),  fez curso de arbitragem em 2000. Entrou para os quadros da Federação Paulista de Futebol em 2004; da CBF, em 2007 e da Fifa, em 2012.

  Em entrevista ao Dibradoras, rememorou a carreira e destacou que conseguiu realizar tudo que planejou. Não significa que foi um caminho sem obstáculos.

  Um resultou na denúncia de assédio moral e sexual contra o presidente do Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado de São Paulo e membro da Comissão de Arbitragem da FPF, Arthur Alves Junior. Ela entrou na Justiça em 2015, desencadeou denúncias de outros árbitros e o dirigente foi demitido.

  Após a aposentadoria, ela permaneceu ligada ao futebol, trabalhando como instrutora de arbitragem.

As conquistas e a luta de Édina e Neuza 

Edina na Série A, no CSA x Goiás em 2019. Foto: Ailton Cruz/CBF
Edina na Série A, no CSA x Goiás em 2019. Foto: Ailton Cruz/CBF

  Pesquisar os nomes de Edina Alves Batista e Neuza Ines Back no Google apontam 55.900 resultados. O Toque de Bola pesquisou no domingo, 7 de março.

  Os resultados apontam o pioneirismo ao serem escaladas para atuar no Mundial da Fifa, a preparação para esta competição que levou as duas a morarem juntas na pandemia para facilitar a preparação para a competição no Catar, e comentários sobre as atuações dela em competições nacionais.

  A paranaense Edina tem 40 anos e a catarinense Neuza são formadas em Educação Física. Edina apitou 40 partidas de diferentes séries do Brasileirão masculino e feminino, e das categorias de base. Neuza Back tem quase 100 jogos no Brasileirão na carreira. É, em todo o mundo, a mulher com mais jogos realizados na principal divisão do futebol masculino do país. E as duas já trabalharam como assistentes do árbitro de vídeo na sala do VAR.

Destaque

Edina apitou no Mundial de Clubes da Fifa 2021. Foto: Fifa
Edina apitou no Mundial de Clubes da Fifa 2021. Foto: Fifa

  Segundo a CBF, as duas se destacaram nos cursos e treinamentos organizados pela Comissão de Arbitragem nos últimos seis anos. Edina Alves começou como auxiliar, mas trocou de função para realizar o sonho de ser árbitra central.

  Em 2019, Edina foi escalada para apitar um jogo do Brasileirão, dando fim a um tabu de cerca de 15 anos, de acordo com a Confederação. No mesmo ano, ela, Neuza Back e Tatiane Sacilotti foram escaladas para a Copa do Mundo de Futebol Feminino da França em 2019. Elas comandaram quatro partidas, incluindo a semifinal entre Inglaterra e Estados Unidos.

Internacional

  Em 2020, Neuza Back se tornou a primeira árbitra brasileira assistente em um jogo internacional fora do país: em Penarol x Velez Sarsfield, pela Copa Sul-Americana.

  No final de 2020, Edina e Neuza se tornaram as primeiras mulheres convocadas para uma competição de futebol masculino profissional da Fifa: o Mundial de Clubes, remanejado para fevereiro de 2021 por causa da pandemia.

  Nos textos repercutindo esse feito, a CBF fez questão de destacar a importância do trabalho de ambas e todo o processo da entidade em investir na evolução da arbitragem. “Temos total confiança nas árbitras e assistentes que fazem parte do quadro atual. Elas têm papel fundamental na evolução do trabalho da comissão”, disse o atual presidente da Comissão de Arbitragem, Leonardo Gaciba, ao site da entidade.

Mariana de Almeida, Edina Alves Batista e Neuza Back no Mundial de Clubes da FIFA 2021.
Mariana, Edina e Neuza no Mundial de Clubes 2021. Foto: Fifa

Estreia mundial

  O grande dia foi 7 de fevereiro, quando um trio de arbitragem feminino comandou um jogo masculino profissional da Fifa. Edina Alves Batista foi a árbitra central auxiliada por Neuza Back e a argentina Mariana de Almeida na partida entre Al Duhail e Ulsan Hyundai FC. A partida terminou 3 a 1 para o Al Duhail.

  Edina e Neuza estrearam no Mundial como parte da equipe de arbitragem no dia 4 de fevereiro, na partida entre Tigres e Ulsan Hyundai. Edina foi a quarta árbitra e Neuza, a auxiliar reserva. E repetiram nestas funções outras duas vezes: na semifinal entre Bayern de Munique e Al Ahly, em 8 de fevereiro e na final entre Tigres e Bayern de Munique, no dia 11 de fevereiro, vencida pelos alemães por 1 a 0.

  Embora tenha marcado um espaço, muitos telespectadores estranharam que o representante da família real do Catar não cumprimentou as árbitras na cerimônia de premiação dos ganhadores. 

Do céu ao inferno

  Na volta ao Brasil, Edina Alves Batista foi escalada para comandar o clássico entre Corinthians e Palmeiras. Marcelo Van Gasse e Neuza Inês Back completaram o trio de arbitragem no jogo do dia 3 de março de 2021, válido pela segunda rodada do Campeonato Paulista. O jogo terminou empatado em 2 a 2. A atuação dela foi elogiada por especialistas.

  No entanto, para a maré virar, foram necessários dez dias. Na derrota do São Paulo para o Novorizontino, Edina Alves Batista foi criticada por não consultar o VAR quando Luciano foi derrubado na área, nos acréscimos. O jogo acabou 2 a 1 para o time do interior. Os jogadores, comissão técnica e diretoria do tricolor paulista reclamaram. A Federação Paulista de Futebol emitiu uma nota afirmando que houve erro de interpretação da equipe de arbitragem.

  “O equívoco no lance é claro e óbvio. As imagens deveriam ter sido revisadas imediatamente por meio da área de revisão em campo para correção da decisão. A partir desta segunda-feira (15), a Comissão de Arbitragem vai efetuar um forte treinamento com a equipe de arbitragem e de VAR da partida para que nenhum erro como este volte a acontecer”, informou o comunicado no site oficial da FPF.

   Danielle Torres e Alexandre Vaz destacaram em texto para a Ludopédio que não é problema criticar uma árbitra quando ela falha. Afinal de contas, a arbitragem – independente de quem apita – é extremamente vulnerável aos erros, mesmo com a ajuda do VAR. No entanto, como em episódios com as antecessoras, muitas críticas abandonaram o aspecto profissional e se focaram em temas subjetivos que desviam o foco do assunto.

  Do cumprimento inexistente ao preconceito que aguarda a brecha para se manifestar, a arbitragem feminina segue a luta pela evolução e pelo respeito a conquistar.   

Quer ler mais sobre o tema?

   Estas são as referências deste texto. Nelas vocês encontram outras indicações de leituras e pesquisas sobre a arbitragem feminina brasileira.

APITO NACIONAL. Ex-assistente encerrou a carreira por ter sido retirada de forma covarde da Fifa. Disponível em <http://www.apitonacional.com.br/entrevistas/Ex-assistente-encerrou-a-carreira-por-ter-sido-retirada-de-forma-covarde-da-FIFA.html> Publicada em 30/11/2018. Acesso em 7 de março de 2021.

CBF. Edina Alves e Neuza Back no Mundial de Clubes e o investimento da CBF na arbitragem feminina. Publicado em 06/03/2021. Disponível em <https://www.cbf.com.br/a-cbf/informes/index/edina-alves-e-neuza-back-no-mundial-de-clubes-e-o-investimento-da-cbf>. Acesso em 07/03/2021.

CBF. No Mundial de Clubes, Edina Alves se torna a primeira mulher a ser árbitra de um jogo masculino da FIFA. Publicada em 07/02/2021. Disponível em <https://www.cbf.com.br/a-cbf/informes/arbitragem/edina-alves-se-torna-a-primeira-mulher-arbitrar-um-jogo-masculino-fifa>. Acesso em 07/03/2021.

CÉLIO, Amanda. “Autoriza o árbitra”: a luta invisível das mulheres que apitam futebol. Publicado em 11/09/2019. Disponível em <https://azmina.com.br/reportagens/autoriza-o-arbitra-a-luta-invisivel-das-mulheres-que-apitam-futebol-no-brasil/>. Acesso em 07/03/2021. 

DANTAS, Miguel. Dirigente qatari não cumprimentou mulheres após final do Mundial de Clubes. Disponível em <https://www.publico.pt/2021/02/15/p3/noticia/dirigente-qatari-recusou-cumprimentar-mulheres-apos-final-mundial-clubes-1950820>. Publicado em 15/02/21. Acesso em 07/03/2021.

NINA, Roberta. “Regildência lutou contra assédio, se aposentou aos 45 e se tornou instrutora”. Disponível em <https://dibradoras.blogosfera.uol.com.br/2019/10/12/regildenia-lutou-contra-assedio-se-aposentou-aos-45-e-se-tornou-instrutora/>. Publicado em 12/10/2019. Acesso em 22/03/2021

FAUSTINI, Vinícius. “Nova fronteira transposta! Mundial de Clubes surge como um marco na luta das árbitras brasileiras”. Disponível em <https://www.lance.com.br/va/fronteira-transposta-mundial-clubes-surge-como-marco-luta-das-arbitras-brasileiras.html>. Publicado em 13/01/2021. Acesso em 22/03/2021.

FERREIRA, Édilar; RIBEIRO, Felipe de Sousa. A rotina de uma árbitra de futebol profissional. Universidade do Vale da Paraíba, São José dos Campos (SP), 2012. Disponível em <https://biblioteca.univap.br/dados/000028/0000284e.pdf>. Acesso em 22/03/2021.

FIFA MUSEUM. “The future of women’s refereeing is in your hands.” Publicado em 8 de março de 2021. Disponível em <https://www.fifamuseum.com/en/stories/blog/the-future-of-women-s-refereeing-is-in-your-hands/>. Acesso em 9 de março de 2021.

GALO DELAS. “Apito feminino: uma luta invisível”. Disponível em <https://galodelas.com.br/2020/10/14/apito-feminino-uma-luta-invisivel/> Publicado em 14/10/2020. Acesso em 22/03/2021.

GARCIA, Maria Fernanda. Até 1983, as mulheres eram proibidas por lei de jogar futebol no Brasil. Publicado em 04/08/2020. Disponível em <https://observatorio3setor.org.br/noticias/ate-1983-as-mulheres-eram-proibidas-por-lei-de-jogar-futebol-no-brasil/>. Acesso em 07/03/2021.

MELLO, Jessica. “Histórias Incríveis: Léa Campos supera ditadura, detenção e a CBD pelo apito”. Disponível em <http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2015/03/historias-incriveis-lea-campos-supera-ditadura-detencao-e-cbd-pelo-apito.html>. Acesso em 16/03/2021. 

TORRI, Danielle; VAZ, Alexandre Fernandez. Edina Alves Batista: história de uma, história de todas. Ludopédio, São Paulo, v. 141, n. 40, 2021. Disponível em <https://www.ludopedio.com.br/arquibancada/edina-alves-batista-historia-de-uma-historia-de-todas/> Acesso em 22/03/2021.

Texto: Toque de Bola – Roberta Oliveira
Fotos:  Portal 3º Tempo, Fifa, Refnews, Torcedores.com, Kin Saito/CBF, Ailton Cruz/CBF, Phil Stephens Photography/FIFA Museum; Getty Images.

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