Voltar a competir é tudo que os atletas queriam nesta temporada.
Imagine voltar conquistando títulos e terminando o ano em primeiro lugar do ranking de sua categoria. Foi o que fez o mesa-tenista paralímpico juiz-forano, Alexandre Ank.
Ano de retomada
Depois de superar, em 2020, internações por conta de um problema ósseo em um dos tornozelos, Ank ainda contraiu covid-19 e teve que readaptar a rotina de treinos. Mas nada disso afetou os resultados, aparentemente.
“Foi um ano de retomada. Estou muito feliz por ter voltado às competições. Primeiro no Rio, depois em Uberlândia, em Belo Horizonte e, agora em Joinville. Passei por momentos de readaptação por conta das cirurgias feitas por causa da osteomielite. Perdi equilíbrio nas movimentações e tive que me readaptar nos treinamentos. Acabei ficando uma semana internado por covid-19, mas meu organismo reagiu bem e retomei a minha luta pelas conquistas de medalhas”, conta o atleta.
Títulos e metas
Depois de ser campeão Brasileiro de Equipes e de Seleções no circuito Tênis de Mesa Brasil (TMB) Platinum, além de terminar na ponta do ranking nacional da classe 4, Ank quer mais. A temporada de 2022 é tempo de construir uma vaga para o Parapan do Chile, em 2023, mas sempre de olho nas Paralimpíadas de 2024, na França.
“Para 2022, a expectativa é trabalhar para buscar uma vaga em Paris. Tivemos algumas mudanças no formato de competição, principalmente por equipes. Temos, como no olímpico, dupla masculina e dupla mista. Então, o foco é disputar o próximo Parapan, em 2023 (no Chile). A partir daí, conquistar a vaga direta para os Jogos de 2024. É isso. Buscar sempre os melhores resultados para estar novamente na tão sonhada Paralimpíada”, deseja o juiz-forano que já disputou os Jogos de Pequim, em 2008.
Texto: Toque de Bola – Wallace Mattos
Fotos: arquivo pessoal/Alexandre Ank