A bola vai quicar: 12 equipes estão inscritas no Festival de Basquete 3 x 3

Basquete 3 x 3 Foto: Ubald Rutar/COI

Das quadras de Tóquio para a praça em Juiz de Fora. Sete equipes masculinas e cinco femininas estão inscritas no Festival de Basquete 3 x 3, no dia 20 de novembro.

A Secretaria de Esportes e Lazer (SEL), junto com outras secretarias da Prefeitura, vai promover o evento da modalidade que estreou nas Olimpíadas em 2021, das 9h às 12h e das 13h às 16h, na Praça Jarbas de Lery Santos, no São Mateus.

As inscrições devem ser feitas pelo formulário  disponibilizado no instagram daSEL, até o dia 10 de novembro.

Em entrevista ao programa #GirandoaBola, da webradio Nas Ondas do Toque, o professor e supervisor de fomento aos eventos, ligas e ao conhecimento da SEL, Denis Mauro Rodrigues de Souza, explicou a origem da iniciativa, a forma de disputa e como este evento se encaixa na retomada das práticas esportivas na cidade.

Inscrições e forma de disputa

O evento tem limite de 36 vagas: 12 no feminino e 24 no masculino. De acordo com a SEL, cada equipe poderá inscrever até quatro atletas, sendo que três são obrigatórios e um é opcional. O responsável ou técnico da equipe tem que ter, no mínimo, 18 anos.

“Não tem idade máxima, mas tem a mínima, podem participar meninos e meninas a partir de 16 anos, nascidos até 2005. Vamos seguir as regras do basquete 3 x 3.  Cada equipe, seja masculina ou feminina, vai jogar três vezes. A gente não está preocupado com vitórias,nós estamos preocupados com participação. Esse é o grande segredo desse evento”, ressaltou Denis Mauro.

Ocupação, esporte e ativismo

O professor e supervisor de fomento aos eventos, ligas e ao conhecimento explicou que a iniciativa foi da SEL e, então, foi compartilhada com outras pastas, agregando também as Secretarias de Governo e Especial de Direitos Humanos.  Denis Mauro lembra que a modalidade surgiu como forma de democratizar o acesso ao basquete e, neste ano, ganhou o principal palco do esporte mundial.

Basquete 3×3 estreou em Tóquio

Em Tóquio 2020, a equipe dos Estados Unidos foi ouro no feminino e a Letônia venceu no masculino. O Comitê Olímpico da Rússia ficou com a prata nas duas disputas. A China foi bronze entre as mulheres. E a Sérvia, que era favorita ao ouro, fechou o pódio dos homens. A modalidade seguirá no programa olímpico em Paris 2024.

“O basquete 3 x 3 iniciou quando as pessoas não podiam ocupar os clubes e faziam basquete de rua.  Como nós estamos preocupados com esse retorno dos esportes de forma pública e ocupação das praças, a gente pensou então em fazer o evento e vieram outras ideias”.

Por ser um esporte disputado na rua, dialoga com outras modalidades esportivas e expressões artísticas. Denis Mauro garante que todas estarão representadas na Praça do São Mateus no dia 20.

“Tivemos a ideia de fazer o basquete 3 x 3 com grafiteiros e vamos fazer também uma batalha de dança porque em Paris nós vamos ter o break como modalidade esportiva. A intenção é que tenha exibições de atletas de bicicleta e skate. Junto a isso nós vamos falar também um pouco sobre o Dia Nacional da Consciência Negra e o primeiro dos 21 Dias de Ativismo que, nesse ano, é combate da violência contra as mulheres e meninas.”

Retorno com responsabilidade

Outra pauta prioritária na organização do evento é o protocolo sanitário, para garantir que todos se divirtam e estejam protegidos contra a covid-19, dentro das regras previstas pelo programa JF Viva. Entre as orientações que as equipes vão receber estão:

  • Quem tiver algum sintoma de gripe não deve comparecer ao Festival;
  • O uso de máscara é obrigatório e todos devem levar mais de uma para fazer as trocas. Apenas quem estiver jogando poderá ficar sem máscara, que deverá ser acondicionada em embalagem plástica;
  • Todos os atletas, comissão técnica, torcedores e colaboradores deverão estar com a vacinação em dia, conforme a faixa etária;
  • Os participantes deverão evitar contato físico no durante o evento e não pegar pertences dos outros emprestados;
  • Os banheiros estarão abertos apenas para as necessidades fisiológicas. As equipes já deverão ir com os uniformes, porque não haverá liberação para trocar de roupas no local.

“A intenção é de que seja um festival participativo, um retorno às atividades após esse momento pandêmico mais severo que nós passamos, com responsabilidade e autorização da Vigilância Epidemiológica”, garantiu o professor e supervisor de fomento aos eventos, ligas e ao conhecimento da SEL, Denis Mauro Rodrigues de Souza.

Texto: Toque de Bola – Roberta Oliveira

Fotos: Getty Images; e Ubald Rutar/COI

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