
“Alguma coisa está fora da ordem, fora da nova ordem mundial” (Caetano Veloso)
Em quatro dias, o futebol tupiniquim e estrangeiro viveu, em campo, uma autêntica tsunami sobre os “idiotas da objetividade” e o “óbvio ululante” (expressões de Nelson Rodrigues).
Sul do Brasil
“Brasileirão. Porto Alegre, 21 minutos de partida: Grêmio 3, Fluminense 0. Nunca um time que sequer chegou à final do Carioca e que até agora não entrou na área do adversário conseguirá evitar um vexame histórico. Melhor trocar de canal?
Placar: Grêmio 4, Fluminense 5.
Nos Beatles
Copa dos Campeões. Liverpool x Barcelona. O que os ingleses têm que fazer? Vencer por pelo menos três gols de diferença. Não dá. Salah vai jogar? Não. Messi e Suarez confirmados? Sim. Ah, faz favor, fã dos Reds: antecipe sua carta ao velho e bom Noel e espere sentado.
Placar: Liverpool 4, Barcelona 0.
Hoje não?
Ajax, em casa, termina o primeiro tempo vencendo o Tottenham por 2 a 0, somando três de vantagem no placar agregado. De novo: (outros) ingleses têm que balançar as redes três vezes, desta vez num período só, e não ser vazados, para chegar à final da Champions. Ora, nem se um combinado “LiverFlu” entrasse em campo!
Placar: Ajax 2, Tottenham 3 (todos os gols do brasileiro Lucas)
Nas Gerais
Libertadores. Cruzeiro classificado, pé nas costas, 15 pontos em cinco jogos e nenhum gol sofrido, recebe o Emelec. É certo que vai ganhar, mesmo sem todos os titulares. A única dúvida é se irá levar um gol, o que não aconteceu até aqui, e “manchar” o currículo.
Placar: Cruzeiro 1, Emelec 2.
“Joga o jogo/E não chia que um bom jogador /Joga o jogo”
(João Bosco)
Texto: Ivan Elias