JF Vôlei confirma contratação de oposto titular da seleção da Venezuela

   O anúncio da contratação do oposto titular da seleção da Venezuela, Emerson Rodrigues, foi a principal novidade na apresentação do JF Vôlei para a temporada 2017/18 na manhã desta quinta-feira, dia 17, no Salão Nobre da Santa Casa de Misericórdia de Juiz  de Fora, ao lado do Plasc um dos principais patrocinadores da equipe.

  O dirigente Maurício Bara Filho disse que a informação “vazou” durante a transmissão da final do Sul-Americano  entre Brasil e Venezuela, no canal SporTV, anunciada pelo comentarista da emissora carioca, Marcos Freitas.

   No encontro, que reuniu o elenco, imprensa, patrocinadores e convidados, o treinador Henrique Furtado apresentou um a um os  atletas confirmados para a disputa do Campeonato Mineiro e da Superliga e os novos integrantes da  Comissão Técnica.

Gilberto Quinet, Diretor Técnico do Plasc, patrocinador do JF Vôlei, do Tupi e do Portal de Notícias Toque de Bola

   Apoio do Plasc

   O anfitrião do evento, Diretor Técnico do Plasc, médico Gilberto Quinet, destacou o apoio do Plasc e da Santa Casa ao esporte local, seja com o JF Vôlei, com o Tupi, com o Portal Toque de Bola: “O Plasc é nosso, é de Juiz de Fora. E nós temos que evidentemente apoiar o que é nosso, nós fazemos questão de apoiar o vôlei há três anos, o Tupi há dois anos. É um prazer imenso e estamos prestigiando o que é nosso. O esporte é uma coisa maravilhosa e é tudo que um plano de saúde quer promover. O Tupi é Juiz de Fora, ele está bem, em segundo lugar da Série C e se Deus quiser vai voltar para a Série B. O vôlei teve excelente desempenho ano passado e essa congregação de instituições e empresas de Juiz de Fora promove a cidade e nos promove”.

    Veja os principais trechos da entrevista do dirigente Maurício Bara Filho:

 

Maurício Bara Filho contou detalhes da negociação com jogador da seleção venezuelana

 Contratação do oposto Emerson Rodrigues, da seleção principal da Venezuela:

    “Foi uma soma de fatores. Primeiro o trabalho do Henrique (treinador) em observar os jogadores da nossa característica que não impactasse muito financeiramente, vocês sabem que a gente vem em um processo muito limitado. O Henrique buscou. Procurador dele é brasileiro,  e com isso começamos a conversar e vimos o material dele. Importante também que ele jogou com o Manius, que foi um grande jogador que passou aqui na temporada 2014-2015, um veterano que mantém uma relação muito próxima conosco. Quando soubemos que eles tinham atuado juntos, fizemos o contato e ele disse que o jogador tem condição, tem muito potencial. Hoje ele quer entrar em um mercado diferente, se ele for bem aqui, abre as portas aqui e no mercado europeu. Vamos lutar para dar condições de jogo. Como ele vai chegar muito perto da estreia, lógico que o Henrique quer contar com ele já e ele provou isso, jogou muito bem o Sul-Americano na seleção venezuelana. É um jogador importantíssimo, um oposto, no ano passado vimos como um oposto foi importante para nós. Esperamos que ele caminhe firme naturalmente para se adaptar bem, para que possa jogar e fazer os pontos que nós precisamos.

Atletas e patrocinadores do JF Vôlei se unem para a foto no Salão Nobre da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora

  Elenco “estacionado”

  “Não está fechado. Está estacionado. Fechado nunca está, obviamente muita coisa pode acontecer, falei com o Henrique e fazendo esse esforço no final de julho para cá para fechar com o Emerson, nós tivemos que parar qualquer tipo de negociação. Precisa de um segundo oposto? Precisa. Precisa de um quarto central? Precisa. Mas no momento não temos recursos para isso e o que temos a gente confia muito na base da equipe, que já está formada.  Se a gente conseguir outros patrocinadores no decorrer do processo, podemos estudar alguns novos jogadores que casem bem em cada função”.

Projeção para a Superliga (antes da temporada anterior, a prioridade era permanecer entre os dez primeiros e se manter na elite, e a equipe acabou chegando pela primeira vez aos playoffs. E desta vez?):

“Não por superstição, vocês me conhecem já e sabem que não tenho essa característica. Eu acredito que temos que manter o que foi feito na temporada passada. Eu trabalharia primeiro na manutenção. Isso não é demérito nenhum não é pensar pequeno, mas manter a equipe pensando no trabalho que está sendo feito para o futuro, essas mudanças pouco apresentadas, a gente espera apresentar mais nos próximos meses. A manutenção já seria um avanço muito grande para gente. É claro que me conhecendo, conhecendo o Henrique e conhecendo os jogadores, vão querer se matar dentro de quadra para cada vitória, e quem sabe aproximar a gente de uma classificação. A Superliga esse ano querendo ou não traz a entrada de duas equipes grandes em termos de elenco: o Sesc que entrou no lugar de Castro e o Corinthians, que entrou no lugar de São Bernardo, há um crescimento de nível, não que foi fácil ano passado, mas nós vamos brigar para conquistar os pontos e primeiro fugir rápido lá de baixo e pensar, no final, quem sabe na classificação.

Está tranquilo ou aliviado sobre a continuidade do projeto (houve manifestações anteriores sobre a possibilidade de não haver condições de seguir na Superliga)?

“Aliviado para manter o que temos hoje. Aí sim um pouco mais tranquilo, mas ainda muito abaixo do que venho conversando com vocês. A gente não atingiu 40% daquilo que projetamos que era tentar atingir pelo menos 60 mil mensais, mas conseguimos montar um time que tem uma cara, uma qualidade e que vai conseguir brigar”.

 

Texto e fotos: Toque de Bola

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