A segunda vitória consecutiva na Superliga masculina 2016/17 – sobre o Caramuru Castro Vôlei por 3 sets a 0, com parciais de 25/19, 25/15 e 25/18, na noite de sábado, 19, reforçou, entre jogadores e Comissão Técnica, a confiança que as coisas estão caminhando bem para a equipe local, na sexta temporada consecutiva em que Juiz de Fora tem representante na principal competição do vôlei campeão olímpico.
O resultado obtido diante da torcida – o público anunciado foi de 201 pessoas – e a derrota do Minas fizeram com que o JF Vôlei alcançasse a sétima colocação, uma posição que raramente foi atingida em cinco anos de presença na Superliga – pelo regulamento, os oito primeiros disputarão os playoffs e os dez primeiros colocados esttarão automaticamente classificados para a próxima Superliga, temporada 2017/18. No início da competição, os dirigentes preferiram não fazer planos ambiciosos, manifestando como principal objetivo terminar entre os dez primeiros e, dependendo do andar da equipe, buscar voos mais altos.
Curiosamente, a ordem dos quatro primeiros jogos colocou a equipe de JF, pelo menos teoricamente, diante dos extremos na tabela de classificação, ou seja, o time primeiro encarou Brasil Kirin e Sada Cruzeiro, dois jogos em que dificilmente seria possível vencer – foram duas derrotas, uma por 3 ssets a 1 e outra por 3 a 0. Logo os dois jogos seguintes apresentavam adversários da parte de baixo da tabela – São Bernardo, fora de casa, e Caramuru-Castro, no ginásio da Faefid. Foram duas vitórias, também como se esperava – 3 a 2 fora de casa e 3 a 0, em casa.

Em evolução
O treinador Henrique Furtado destaca boas atuações, mesmo nas derrotas: “O time está numa crescente. Jogamos bem contra os dois primeiros oponentes, vice-campeão e campeão da Superliga, mesmo não conseguindo vitórias. Depois, contra São Bernardo, tivemos momentos em alto nível de ataque e saímos com o resultado positivo. Hoje (sábado), fomos muito bem, o tempo todo, em todos os fundamentos. Estamos ganhando constância e errando menos. Conseguimos neutralizar um saque muito agressivo do Caramuru e ir bem no ataque. A evolução vem a partir do trabalho forte. Treinamos para oscilar pouco. Ainda temos muito a melhorar, mas já estamos evoluindo”.
Já o ponteiro Ricardo Júnior, que anotou 12 pontos diante da equipedo Sul do Brasil, ressaltou a concentração do time: “Nosso crescimento coletivo é o principal fator responsável pela vitória. Nosso side out foi muito bom, determinante. Conseguimos marcar bem, com bloqueio e defesa funcionando. Era um confronto direto. É importante jogar em casa e, sempre que der, fazer os 3 pontos. Estamos focados em jogar bem, em crescer e em ter regularidade durante os jogos”.
Nota da redação
De acordo com o site Papo de Vôlei, o sginificado de “side out” ´o seguinte: “É o termo da moda entre os técnicos mais novos. Na verdade, side out nada mais é do que a virada de bola. Seria nos dias de hoje, termo semelhante à tomada do saque de antigamente.”
Dois seguidos
O JF Vôlei visita o Copel Telecom Maringá já nesta quarta-feira, 16, às 19h30, no ginásio Chico Neto.
Já no sábado, 26, o adversário é o Lebes Gedore Canoas, em Juiz de Fora, às 18h.
JF Vôlei:
Rodrigo Ribeiro, Renan Buiatti, Felipi Rammé, Ricardo Júnior, Bruno Amorim, Romulo Henrique e Fabio Paes (líbero); Entrou: Juan Mendez (líbero);
Técnico: Henrique Furtado.
Caramuru Castro Vôlei:
Edgar, Caio, Robinho, Peron, Thales, Maycon e Matheus (líbero); Entraram: Japa, Sibá e Bruno;
Técnico: Fábio Sampaio.
Confira as estatísticas do jogo:
Com 20 pontos marcados, o oposto Renan Buiatti levou o troféu VivaVôlei, entregue ao melhor em quadra. O triunfo foi assistido por 201 pessoas no ginásio da UFJF.
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Classificação atualizada da Superliga 2016/2017:
Veja os resultados das partidas da 4ª rodada:
Próximos jogos da Superliga:
Texto: Toque de Bola
Fotos: JF Vôlei
Classificação, tabelas e estatísticas: site da Confederação Brasileira de Voleibol – CBV
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