A principal competição de vôlei do país já tem as datas das semifinais definidas, com dois duelos regionais. No sábado, 22, o Sada Cruzeiro recebe o Vivo/Minas, em Contagem, às 21h30. Na terça-feira, 25, o Sesi-SP enfrenta o Brasil Kirin às 20h30, na Vila Leopoldina, em São Paulo. A decisão dos locais dos jogos de ida foram decididas por Sada Cruzeiro e Sesi-SP, em função de terem realizado melhores campanhas que seus adversários na primeira fase da competição.
Confrontos regionais
Os dois jogos das semifinais da Superliga masculina de vôlei 2013/2014 têm um fator em comum: o duelo entre equipes do mesmo estado. O Sada Cruzeiro, que é de Contagem, irá à capital para enfrentar o Vivo/Minas, e o Sesi-SP a Campinas, no interior, para jogar contra o Brasil Kirin na busca por uma vaga na final.
O Sada Cruzeiro terminou a fase de classificação em primeiro lugar e, ao enfrentar o Moda/Maringá nas quartas de final, optou por abrir a série em casa. Vitória por 3 sets a 0. No segundo jogo, em Maringá, o time mineiro venceu por 3 a 1. Mais uma vez com o direito de escolher a sequência, a equipe comandada pelo técnico Marcelo Mendez seguiu a mesma estratégia e fará o primeiro jogo da semifinal contra o Vivo/Minas novamente sob seus domínios.
“Acho que qualquer equipe quando joga em seu ginásio se torna mais forte e competitiva. E nós temos uma torcida muito participativa, que acompanha e que vibra a cada ponto com o time. Isso também é um fator muito positivo para a nossa equipe nas partidas em casa”, afirmou Marcelo Mendez.
O pensamento é quase o mesmo no lado do Sesi-SP, segundo colocado na fase de classificação. O técnico Marcos Pacheco conta que opta por esse formato desde que começou a trabalhar na função e, segundo ele, deu certo em grande parte dos episódios – inclusive nas quartas de final desta temporada, quando seu time passou pelo São Bernardo Vôlei (SP) por 3 sets a 2 e, depois, 3 a 1.
“Acho favorável começar a série em casa, nas nossas referências, habitat natural, diante da nossa torcida, onde estamos acostumados a treinar todos os dias, enfim, onde não há nenhuma surpresa. Sempre trabalhei assim. Já tive insucesso com essa rotina, mas é um conceito que tenho, independentemente do resultado”, explicou Marcos Pacheco.

Moda/Maringá e Maranhão Vôlei/Cemas têm maiores públicos
Duas equipes estreantes na Superliga de vôlei 2013/2014 foram os destaques de público da fase classificatória da competição. O Moda Maringá, no masculino, e o Maranhão Vôlei/Cemar, no feminino, foram os times que mais levaram torcedores a uma partida em seus respectivos naipes. Fora do tradicional eixo de equipes de voleibol nos últimos anos, os times mostraram que a paixão pelo esporte está espalhada por todo o Brasil.
No duelo entre o Maranhão Vôlei/Cemar e a Unilever, no dia 21 de janeiro de 2014, o total de 7.200 pessoas acompanhou de perto a vitória da equipe carioca sobre o time maranhense por 3 sets a 0, no Castelinho, em São Luís.
Após aquela partida, a oposto Fran, da equipe maranhense, fez questão de exaltar o papel dos torcedores. “Nós temos a torcida mais linda que eu já vi. Quando entramos em quadra e na hora do hino nacional foi arrepiante. Incrível mesmo”, disse Fran.

Pelo lado masculino, o ginásio Chico Neto, em Maringá, recebeu 4.700 torcedores na vitória do Moda/Maringá sobre o Kappesberg/Canoas por 3 sets a 0, em 21 de setembro do ano passado.
O levantador e presidente do Moda/Maringá, Ricardinho, elogiou a participação da torcida paranaense na Superliga e garantiu que se dedicará integralmente ao projeto. “A torcida abraçou o time, vibrou a todo momento e isso foi o mais emocionante. Isso não é só um time, é a minha vida e não vou ter férias”, afirmou Ricardinho.
As duas equipes já se despediram da Superliga. O Maranhão Vôlei não se classificou para o playoff das quartas de final, enquanto o Moda Maringá foi eliminado pelo Sada Cruzeiro.
Texto com informações da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV)
Fotos: CBV/Divulgação