25 06 2011
Varginha (MG), 25 de junho de 2011
As meninas do Projeto Basquetebol do Futuro/Olímpico Atlético Clube fecharam com vitória, na tarde deste sábado, 25, a participação no circuito do Campeonato Mineiro Sub-19, disputado em Varginha. A equipe juiz-forana, treinada por Sérgio Rodrigues, bateu o Athletic de São João del Rei por 59 a 37. Com o resultado, o time local, formado em sua maioria por atletas de 16 e 17 anos encerra a participação no circuito de forma positiva – nos primeiros jogos, venceu Varginha por 41 a 31 e perdeu por um ponto para São Lourenço – 50 a 49.
“O saldo é positivo. Estamos voltando às competições da Federação Mineira, com uma equipe mais jovem em relação às adversárias, vencemos dois jogos e agora vamos aguardar para confirmar as datas do próximo circuito em Juiz de Fora”, avalia o treinador. Participaram as seguintes atletas: Bianca, Barbara e Neilane (armadoras), Franciele, Rayane, Jayce, Verônica (laterais), Milene, Daniele e Jaqueline (pivôs). “Desta equipe apenas Verônica está na categoria sub-19, a grande maioria é da sub-17 e da sub-15”, observa Rodrigues.
Uma equipe que ainda tem muitos aspectos a evoluir, mas que errou menos Essa é a avaliação da Comissão Técnica e jogadores sobre o resultado do JF Vôlei, que venceu a primeira partida na Superliga B 2019 no último sábado, dia 16: 3 sets a 0 sobre São José dos Campos, no ginásio do adversário, com parciais de 19/25, 17/25 e 22/25.
Com a vitória, o JF ocupa a quinta colocação na tabela, com quatro pontos ganhos: três diante do São José na última partida e um contra o Anápolis, na estreia da competição, quando foi derrotado por 3 sets a 2, fora de casa.
Após o final do jogo, o técnico Marcão se mostrou satisfeito com o comportamento da equipe e a primeira vitória: “Foi uma partida interessante. Conseguimos nos comportar muito bem, principalmente em duas coisas propostas aos meninos: o número de erros, que diminuiu muito em relação ao último jogo, e o ataque funcionando quando o passe não saía. Ainda temos alguns detalhes a serem corrigidos como saque viagem e transição, mas fiquei muito feliz com o desempenho da equipe”.
A partida
O primeiro set começou com muito equilíbrio, com as equipes se alternando na liderança do placar. O JF Vôlei conseguiu abrir vantagem de três pontos a partir da metade do set e fechou em 25/19. No segundo set a equipe de Juiz de Fora não tomou conhecimento do São José e chegou a abrir nove pontos de vantagem, o que permitiu que o time conduzisse com tranquilidade a partida e fechasse em 25/17. O terceiro e último set foi o mais equilibrado. Jogando “tudo”, o São José reagiu e chegou a ficar na frente na reta final, mas o JF Vôlei teve tranquilidade e fechou a partida com um 25/22 no último parcial.
Sobre a partida, o líbero Athos falou com exclusividade ao Toque de Bola e colocou a vitória na conta da vontade. “Foi uma partida bem jogada. Ganhamos por termos tido bastante vontade e cometido menos erros. Essa vitória nos coloca em uma boa condição no campeonato porque nos dá a possibilidade de conseguir uma classificação melhor. É importante darmos confiança a todos para que possamos continuar nessa crescente”, disse o atleta.
Próximo compromisso: “Pedreira”
No próximo sábado, dia 23, o JF Vôlei recebe o Botafogo, em partida válida pela quinta rodada da Superliga B, às 18h, no ginásio da Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Marcão aponta o adversário carioca como franco favorito no duelo e espera surpreender e conquistar uma vitória em casa.
“O Botafogo está invicto na competição. É uma pedreira. Sabemos do poder de ataque deles, da presença de jogadores experientes e importantes, mas estamos nos preparando bem para fazer uma boa partida. É possível, dentro de casa, fazer um espetáculo e buscar a vitória. Essa é a ideia”, disse o comandante da equipe juiz-forana.
A sequência
Após a partida diante do Botafogo, o JF Vôlei entra em quadra mais duas vezes pela fase classificatória na competição. Dia 27 a equipe vai a Canoas enfrentar o APAV. Depois, recebe a UPIS na sétima e última etapa da primeira fase, compromisso marcado para 9 de março.
De acordo com o regulamento, todas as equipes que participam da a Superliga B disputarão a segunda fase da competição.
Texto: Toque de Bola
Fotos: Juliana Kageyama; Caroline Delgado/JF Vôlei
Arte: Toque de Bola, com informações da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV)
As primeiras horas da sexta-feira, dia 8 de fevereiro, trouxeram uma atmosfera de consternação ao mundo do futebol. Um incêndio matou dez adolescentes com idade entre 14 e 16 anos no Centro de Treinamento do Flamengo, no Rio de Janeiro. Os jovens foram surpreendidos ainda no início na manhã, enquanto dormiam. De acordo com informações preliminares, tudo teria ocorrido após um curto circuito no ar condicionado de um dos quartos do alojamento.
Por todo o País, diversos clubes passaram por fiscalizações em suas estruturas, sendo algumas delas interditadas. Ao longo dos dias que sucederam a tragédia, várias instituições se envolveram no início das investigações, assim como opiniões de personalidades vieram à tona.
Em Juiz de Fora não foi diferente. O Toque de Bola traz a opinião de diversos profissionais locais, com experiência em categorias de base, para falar sobre os efeitos do incêndio no Ninho do Urubu. Entre diretores, coordenadores e professores, o luto e a necessidade de providências imediatas foram o consenso.
Todos foram questionados não apenas sobre a morte dos atletas, mas a abordagem por parte do clube, da imprensa e da opinião pública. O receio e preocupação de pais que possuem filhos no mundo do futebol também foram temas das entrevistas. Confira abaixo o posicionamento dos profissionais.
A tragédia
Marcelo Matta – coordenador do projeto de extensão “Futebol UFJF”
“Conforme todo esportista ficou chateado com esse evento, eu também fiquei. O que envolve ali são dez crianças, uma cultura brasileira muito forte, que é o futebol, a possibilidade de ascensão social através do esporte, a possibilidade de ajudar os familiares, conforme muitas histórias que a gente conhece. Alguns meninos do projeto sentiram muito o acidente, pois conheciam alguns desses garotos que faleceram. É muito triste ter que acompanhar isso”.
Henrique Biaggi – professor da Escola Oficial do Flamengo e ex-treinador do Tupi Futsal
“É lamentável. Se nós estamos tristes dessa forma, nem imaginamos como estão as famílias dessas crianças que estavam buscando um sonho. Acompanhando os desdobramentos nós vemos que não só o Flamengo mas boa parte das equipes brasileiras possuem CTs irregulares. E agora, como tudo no Brasil, após ocorrer uma tragédia, todos correm atrás. Que sirva de alerta a todos os clubes, todas as empresas, para que todos regularizem seus estabelecimentos para ficar de acordo com o que a norma pede. Torço para que tudo seja resolvido da melhor maneira possível, principalmente com os familiares das vítimas”.
Leonardo Beire – diretor do Centro de Futebol Zico Juiz de Fora
Diretor do Centro de Futebol Zico, JF, Léo Beire, entrega placa ao Galinho de Quintino antes de amistoso
“Nós, como formadores que trabalhamos em uma escola de futebol, recebemos com muita tristeza a notícia. Vira e mexe nós mandamos garotos para realizarem avaliações nos grandes clubes do País, inclusive o Flamengo, e temos essa surpresa terrível desse incêndio. Me coloco no lugar de todos os envolvidos, porque é uma situação muito difícil.”
A experiência
– Luiz Fernando Freitas – ex-jogador do Bahia e professor na Escola Oficial do Flamengo
“Morei seis anos e meio em alojamento. Durante dois anos e meio morei em Itaperuna, onde até em arquibancada eu tive que dormir algumas vezes, porque faltava energia e nós dormíamos na arquibancada para não sentir calor. Depois morei durante quatro anos na sede de praia do Esporte Clube Bahia. Era um galpão com cerca de 20 a 30 criança, juntos, atrás de sonhos. Infelizmente, um trágico acidente, que agora vai abrir os olhos para as vistorias e para ver se realmente existe segurança onde essas crianças ficam. Existem muitos clubes com a estrutura muito pior que a do Flamengo, e olha que a do Flamengo era boa, porque não é qualquer clube que tem ar condicionado para criança, a maioria é ventilador mesmo ou você leva o seu”.
Alfredo Coimbra – professor responsável pela escolinha Iniciação Esportiva São Mateus (Futsal)
“Já trabalho faz bastante tempo na área de formação de jogadores de base. O problema todo é que as famílias veem esses meninos como a salvação de todos, não só no poder monetário, mas é o garoto que pode tirar uma família da miséria. Os clubes têm de rever esses conceitos, porque não é só no Flamengo que é assim. O que aconteceu é muito chato”.
Providências
Lucas Fajardo – professor responsável pela Escola de Futebol Wellington Fajardo
“Nós, que estamos no meio do futebol, sabemos que esse é apenas um dos riscos. Tudo isso requer uma responsabilidade muito grande. Agora, como sempre em nosso País, eles vão começar a rever muita coisa e tem que ser levado mais a sério, para que nunca mais tenhamos que conviver com esse tipo de coisa. Só lamento muito e desejo força principalmente para as famílias. É o momento de pensarmos neles. Temos que melhorar e tornar o futebol mais humano”.
Leonardo Beire
“Quando acontece uma situação tão negativa e desesperadora dessa, logicamente os responsáveis devem ser punidos. Na realidade, o futebol brasileiro, muitas vezes, apresenta um cenário de concentrações, alojamentos e categorias de base com grandes problemas. Temos que entender melhor tudo isso”.
Marcelo Matta
“Todas as circunstâncias demonstram que realmente houve erro e os responsáveis terão que responder por isso. Sinceramente, tem que penalizar e criar um regime rigoroso quanto a isso, pois os clubes, a cada dia que passa, procuram descobrir, selecionar, detectar meninos mais novos e antes de seus concorrentes. Se o Flamengo, com esse investimento, passou por esse problema, como será que estão as instalações de clubes espalhados pelo País? Quais são as condições deles? É por isso que esse fato pode criar um novo modelo, mais rigoroso, e parar com isso de tirar os meninos de suas famílias tão cedo”.
A família
Luiz Fernando Freitas
“Acredito que a participação dos pais nessa hora é fundamental. Acho que o pai tem que ter acesso ao local que o filho está, onde o filho vai dormir, com quem vai dormir, como vai dormir, e muitas vezes eles não são ouvidos. Meu pai viajou 1200km até Salvador para saber onde eu ia ficar. Acho que agora o poder público, as instituições, os clubes, ficarão atentos a tudo, e os pais principalmente, porque sempre vão lembrar dessa situação ao levar seus filhos em clubes”.
Henrique Biaggi
“Isso sempre aconteceu. Agora, depois dessa tragédia, todos vão querer saber para onde seus filhos estão indo. Aquela coisa de atleta dormir embaixo da arquibancada, como havia há muito tempo atrás, alojamentos sem nenhuma estrutura… isso vai fazer com que, com certeza, os clubes se profissionalizem e os pais, quando chegarem a um clube, vão analisar as condições oferecidas. Situações difíceis muito já passaram, mas agora esse tipo de situação tende a acabar.”
Leonardo Beire
“Tenho certeza que muitos pais ficarão mais atentos com relação a onde e como os filhos vão ficar. Infelizmente, esse posicionamento tende a acontecer com aqueles que tem uma garantia, com os pais sempre atentos. Conheço muitos garotos que toleram qualquer tipo de coisa para continuar atrás de seus sonhos como, por exemplo, dormir em degrau de arquibancada. É complicado”.
Indenização
Na tarde desta segunda-feira, dia 18, o globoesporte.com informou sobre as providências e o cálculo para a indenização dos familiares das vítimas do incêndio.
Após reunião na última sexta-feira, o departamento jurídico do Flamengo voltou ao Ministério Público nesta segunda para discutir as indenizações do incêndio que matou 10 atletas do clube no dia 8 de fevereiro no Ninho do Urubu. O clube apresentou proposta para membros do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Infância e Juventude, do MP, em encontro com a participação também de representantes da Defesa Civil e do Ministério do Trabalho.
O MP fez contraproposta ao Flamengo, que ficou de responder até o fim da semana. O cálculo inicial foi feito pelo Rubro-Negro e levou em conta tempo de carreira e remuneração média para jogadores. A proposta de indenizações será dividida em categorias: familiares dos 10 atletas mortos no incêndio; sobrevivente com lesão permanente (Jonatha Ventura); sobreviventes que escaparam sem lesões. Os valores ainda são mantidos em sigilo.
Depois do Flamengo e do Ministério Público entrarem em acordo, a proposta será levada aos familiares, em outra etapa. Cada família indenizada pode aceitar ou recusar o acordo. Em caso de negativa, podem recorrer por indenização individual.
Texto: Toque de Bola
Texto complementar: globoesporte.com
Fotos: Toque de Bola, G1, globoesporte.com e arquivos pessoais
Não deu para o Tupi segurar o time reserva do Atlético no Independência e voltar com pelo menos um ponto de Belo Horizonte como era a intenção dos carijós. Em noite chuvosa na capital mineira, neste sábado, dia 16, a equipe de Juiz de Fora perdeu por 2 a 0 para os atleticanos, com gols do centroavante Alerrandro e do meia Vinícius, ambos no segundo tempo.
Amargando a penúltima posição no Campeonato Mineiro 2019, o Carijó tem que vencer o Patrocinense na oitava rodada do Estadual. A partida do sábado, dia 23, ganhou contornos de decisão pois uma derrota praticamente selará o rebaixamento do clube juiz-forano para o Módulo II do Minero, pois o último jogo do Tupi em casa é contra o Cruzeiro, no dia 16 de março.
Times diferentes
Como previsto, por conta da disputa da Libertadores, o Atlético mandou a campo sua equipe reserva. Já o Tupi teve confirmadas as alterações testadas durante a semana pelo técnico Gérson Evaristo. Na defesa, Emerson, com um problema lombar, não ficou nem no banco. Sem um especialista disponível no elenco, o jeito foi improvisar o lateral-direito Léo Felipe do outro lado do campo.
No meio, Diego Gomes apareceu na vaga deixada pelo também contundido Nélio. Assim, o cabeça de área formou uma linha de quatro volantes ao lado de Eduardo Nardini, Max Carrasco e Baiano. O expediente segurou o Atlético no início do jogo, mas o time de Belo Horizonte achou brecha depois dos dez.
Traves salvam
Aos 11 minutos, Michael Bolt recebeu nas costas de Léo Felipe e bateu com pouco ângulo, mas a bola passou por Vilar e acertou a trave e o travessão. Quatro minutos mais tarde, Carlos César limpou o lance e chutou cruzado com desvio em Aislan. Novamente a baliza superior salvou o Carijó de levar o primeiro.
Após os sustos, o Tupi conseguiu respirar um pouco no jogo, apesar de não conseguir articular as jogadas em velocidade. As melhores chances carijós surgiram em cobranças de falta. Assim, aos 32 minutos, Aislan assustou o goleiro Cleiton ao cobrar rasteiro e a bola passar raspando a trave direita do Atlético. Mas, o primeiro tempo terminou sem ninguém conseguir abrir o marcador.
Milagre e castigo
Com menos de um minuto de segundo tempo, o goleiro Vilar fez mais uma defesa milagrosa no Campeonato Mineiro. O uruguaio Terans dominou na entrada da área e girou batendo. A bola desviou na zaga carijó, mas o arqueiro conseguiu, no reflexo, dar um tapa de mão esquerda, evitando o gol.
Mas aos cinco minutos não teve jeito. Alerrandro recebeu de Michael Bolt na entrada da área e bateu cruzado. O chute desviou no pé zagueiro Tiago, Vilar ainda tocou na bola, mas não com força suficiente para evitar a abertura do placar para o Atlético. Mesmo após levar o gol, o Tupi não se arriscou muito, até porque a pressão atleticana continuou.
Ex-carijó fecha a conta
Após mais duas boas intervenções de Vilar, o Atlético conseguiu o gol que acabou matando o jogo. Aos 35 minutos, após jogada de Guga pela direita, Vinícius, que vestiu a camisa do Carijó em 2013, recebeu na entrada da área e bateu rasteiro, firme, no canto direito, sem chance para o goleio do Tupi.
Com o 2 a 0, o Tupi até adiantou-se mais. E teve sua melhor chance do jogo aos 40 minutos, quando Léo Felipe cruzou da esquerda e Saulo, que havia entrado na vaga de Nardini, bateu de primeira, próximo ao poste esquerdo do Atlético. Mas, nenhum dos dois times mexeu mais no placar até o fim.
ATLÉTICO 2 X 0 TUPI
Independência – Campeonato Mineiro
Gols: Alerrandro, aos 5 do 2T; Vinícius aos 35 do 2T (Atlético)
Árbitro: Antônio Márcio Teixeira da Silva
Assistentes: Guilherme Dias Camilo e Leandro Salvador da Silva
Cartão amarelo: Léo Silva (Atlético); Afonso (Tupi)
Atlético
40 – Cleiton
98 – Guga
3 – Léo Silva
19 – Maidana
26 – Carlos César (Hulk aos 39 do 2T)
18 – Lucas Cândido
14 – Zé Welison
20 – Terans (Daniel aos 37 do 2T)
92 – Vinícius Goes
11 – Maicon Bolt
44 – Alerrandro (Nathan aos 41 do 2T)
Técnico: Levir Culpi
Tupi
1 – Vilar
2 – Afonso
3 – Tiago
4 – Aislan
6 – Léo Felipe
5 – Diego Gomes
7 – Max Carrasco
10 – Eduardo Nardini (Saulo aos 12 do 2T)
8 – Baiano (Hugo Ragelli aos 28 do 2T)
11 – Gabriel Costa (Breno aos 37 do 2T)
9 – Romarinho
Técnico: Gérson Evaristo
Texto: Toque de Bola – Wallace Mattos
Arte: Facebook Atlético
Fotos: Júnior Ayupe/Tupi FC
Uma partida contra um dos grandes clubes do futebol nacional, fora de casa não seria a oportunidade ideal para nenhum time tentar iniciar uma reação. Mas, o Tupi não está em posição de escolher adversário e precisando reagir urgentemente no Campeonato Mineiro para evitar a queda. Assim, o Carijó terá que tentar iniciar esta arrancada neste sábado, dia 16, às 19h, contra o Atlético, no Independência.
No confronto da sétima rodada do Estadual, do qual é o penúltimo na classificação, o Tupi deve se apegar a dois fatores para ter esperança de um bom resultado. Primeiro, a motivação especial para um jogo contra uma das grandes equipes do futebol nacional. Depois, o fato de o Atlético estar com as atenções voltadas para a disputa da Libertadores 2019, o que vai fazer com que o técnico atleticano, Levir Culpi, mande a campo seu time reserva.
Jogo bom de jogar
O técnico carijó, Gérson Evaristo, destaca que, para confrontos como esse, seu trabalho fica até mais tranquilo. “Se fosse jogador, é o jogo que gostaria de jogar. Contra um grande clube, com visibilidade e passando na televisão. Até mesmo mostrar que um dia teria condições de esta lá. Assim, não precisamos mexer com o ânimo deles e nem com a parte motivacional. É jogo bom para se jogar. Que não pode se omitir. Se conseguirmos um bom resultado contra o Atlético, aumenta a moral e o respeito também dos adversários”, avalia o treinador
Para o capitão do Tupi, o zagueiro Aislan, é preciso que as lições do confronto com o América, quando o Carijó foi goleado por 5 a 0, no mesmo Independência que jogará neste sábado, sejam aprendidas. “Esse jogo contra o Atlético é importante, pois estamos vindo de uma sequência ruim. Nossa recuperação passa por eles. Claro que sabemos da grandeza do adversário, mas também temos que tentar nos impor. Quando jogamos contra clube grande, a gente não pode errar. Se isso acontecer, eles vão matar o jogo. Foi o que aconteceu contra o América”, explica.
O time B do Atlético
Preocupado com o desgaste de seus atletas e focado na disputa do primeiro jogo do mata-mata que leva à fase de grupos da Libertadores, o técnico atleticano, Levir Culpi, preparou um time reserva para pegar o Tupi. A base da equipe será a que venceu a Caldense, no dia 9 de fevereiro, por 1 a 0, em Poços de Caldas.
Levir deve fazer apenas duas mudanças em relação ao time que entrou em campo no último fim de semana pelo Mineiro. Suspenso por ter sido expulso, o volante Jair dá lugar a José Welison. Já o jovem atacante Alessandro Vinícius, de 19 anos, deixa o time para a entrada de Maicon Bolt.
No time B do Atlético está também um velho conhecido do torcedor carijó: o meia Vinícius, com passagem pelo Tupi em 2013. Contratado para esta temporada pelo time de Belo Horizonte, o jogador estava no Bahia e já jogou por clubes como Fluminense, Náutico, Athletico e Coritiba.
Ainda é perigoso
Independentemente de o Atlético mandar a campo seu time de reservas, Aislan não acredita em facilidade. “Vai ser sempre Atlético. Independente de quem venha, se reserva ou titular. Temos que arranjar força de onde até não teríamos para conseguir arrancar um bom resultado. Acreditamos nisso”, diz o zagueiro.
Já Evaristo vê alguns pontos a serem explorados por sua equipe para tentar aprontar para cima dos donos da casa. “Talvez pela inexperiência, e também de não terem tido tantos jogos juntos, pode nos facilitar no quesito entrosamento. Aconteceu isso contra o Tombense. Mas todo jogador que está no plantel de um time grande, tem alguma coisa especial. Sabemos que temos que dar um pouco mais cada um para podermos surpreender eles lá”, prevê.
Carijó diferente
Para tentar a surpresa, e por conta da contusão do meia Nélio, o técnico do Tupi vai mudar o time com relação aos dois primeiros da equipe sob seu comando. Se na derrota para o Santa Cruz, por 1 a 0, na Copa da Brasil, Gérson manteve o esquema com três atacantes, e no empate com o Guarani, em 0 a 0, pelo Mineiro, escalou três volantes, desta vez ele vai com uma linha de quatro na marcação do meio de campo.
Com uma contusão na coxa direita, Nélio dá lugar a Diego Gomes no meio. O volante formará o setor com Max Carrasco, Eduardo Nardine e Baiano. Na frente, Gabriel Costa e Romarinho formam a dupla de ataque. Já na zaga, a única dúvida na escalação. Com o lateral-esquerdo Emerson sentindo dores no músculo lombar, Afonso foi deslocado para o setor no último treinamento. Caso isso seja necessário, Léo Felipe ocuparia a lateral-direita.
ATLÉTICO X TUPI
Independência – 19h
Árbitro: Antônio Márcio Teixeira da Silva
Assistentes: Guilherme Dias Camilo e Leandro Salvador da Silva
Atlético: Victor; Guga, Leonardo Silva, Iago Maidana e Carlos César; José Welison e Lucas Cândido; Maicon Bolt, Vinícius e David Terans; Alerrandro. Técnico: Levir Culpi
Tupi: Vilar, Afonso (Léo Felipe), Tiago, Aislan e Emerson (Afonso); Diego Gomes, Max Carrasco, Edurdo Nardine e Baiano; Gabriel Costa e Romarinho. Técnico: Gérson Evaristo
Texto: Toque de Bola – Wallace Mattos com informações do Superesportes
Fotos: Júnior Ayupe/Tupi FC e Bruno Cantini/Atlético
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